Os três advogados presos acusados de extorsão, fraude processual, patrocínio infiel e estelionato em Nova Mutum irão responder a um processo ético disciplinar na Ordem dos Advogados do Brasil – seccional de Mato Grosso (OAB-MT). A informação é do presidente da entidade, Cláudio Stábile.
De acordo com informações do MPE, C.Z., foi preso em flagrante delito ontem na Promotoria de Justiça de Nova Mutum. Neste caso, o presidente do Tribunal de Ética da OAB-MT, Ivo Matias, informou ao
Olhar Direto que o advogado poderá ser suspenso premilinarmente até que seja julgado o processo.
O advogado G.C.G. se apresentou à sede do Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco) ao saber do pedido de prisão preventiva decretada nesta quinta-feira pelo juiz Gabriel Mattos da Comarca de Nova Mutum.
O promotor Pedro Figueiredo informou que o terceiro advogado que estava foragido já compareceu à sede do Gaeco, prestou depoimento e deverá ser encaminhado para Polinter junto com os outros dois acusados.
Stábile contou em entrevista ao
Olhar Direto que ambos advogam para uma ex-funcionária de um empresário, que o acusa de estupro e também moveu uma ação trabalhista contra o fazendeiro. A família do empresário acusou os advogados de tentarem extorsão para “aliviar” o processo penal, no qual resultou em sua prisão na quarta-feira (17).
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