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Quinta-feira, 02 de maio de 2024

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Maior golpista do Brasil que virou filme VIPs elogia Judiciário e sistema prisional de MT em rede nacional

Foto: Reprodução/ youtube

Maior golpista do Brasil que virou filme VIPs elogia Judiciário e sistema prisional de MT em rede nacional
O maior golpista brasileiro cuja vida no mundo do crime virou livro e o filme “VIPs”, de 2011, estrelado por Wagner Moura, Marcelo Nascimento da Rocha, de 37 anos, em entrevista ao programa The Noite, de Danilo Gentili, que foi ar na última quarta-feira (18) elogiou a Poder Judiciário e sistema penitenciário de Mato Grosso.

Marcelo, que em um dos seus golpes chegou a se passar pelo filho do presidente da Gol, ganhou a liberdade em março deste ano e fixou residência na Capital mato-grossense, com anuência do juiz da Segunda Vara Criminal de Cuiabá, Geraldo Fidelis.

“Eu estou em regime de prisão albergue domiciliar, na verdade um regime semiaberto. O sistema penitenciário no Estado onde moro que é o Mato Grosso está sendo muito humanizado. Mato Gross hoje está sendo pioneiro no uso nas tornozeleiras eletrônicas. Não coloquei ainda, mas, brevemente vou colocar. Essa é minha situação hoje de reeducando do sistema semiaberto. Tanto que o juiz Geraldo Fidelis foi quem me autorizou a estar no programa hoje”, afirmou.

No decorrer da entrevista Marcelo volta a frisar que o Estado de Mato Grosso tem humanizado o sistema penitenciário, segundo ele, através de um secretário de Justiça que tem a vontade ressocializar e um juiz voltado para isso.

“Mas precisa muito ainda. A humanização é isso: penas que não são com violência, penas alternativas, uso de tornozeleiras eletrônicas. Essas tornozeleiras vão ser muito úteis para quem não quer mais ficar na vida do crime, por que você vai estar sendo monitorado, mas diminui os custos pro Estado significativamente”, discorreu.

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Segundo Marcelo, para se ter uma ideia, hoje um preso no regime semiaberto custa R$ 2.400 mil por mês para o Estado, enquanto com a tonolezeira o custo cai para R$ 214. “Além da economia o preso tem o livre arbítrio de poder trabalhar e ter uma vida de forma honesta, lícita, sem precisar ficar sobre a vigilância extrema física de dormir, comer num albergue. Então além de livrar o dinheiro do Estado, da população, é uma forma de humanizar a pena.”, defendeu.

Danilo Gentili agradeceu o magistrado o juiz Geraldo Fidelis por ter liberado Marcelo para entrevista. O ex-golpista cumpriu pena de 4 anos e 11 meses me regime fechado na Penitenciária Central do Estado.

Marcelo conta que foi preso 16 vezes em 12 estados diferentes e que o último lugar em que foi detido foi em Rondônia, porém, como tinha um processo para responder em Maro Grosso, acabou sendo transferido para a penitenciária daqui. Das 16 vezes em que cumpria pena em presídios deferentes, fugiu de 9 locais.

“O sistema prisional eu costumo dizer que é aquela sujeita embaixo do tapete. Só que as pessoas precisam saber que uma hora isso que está aí embaixo vai ter que sair. Hoje em alguns lugares o sistema está sendo mais humanizado, mas isso demanda trabalho de pessoas, Mato Grosso está assim”, finalizou.
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