O Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso (TRE) tem se destacado a cada eleição em função da agilidade na apresentação do resultado final dos pleitos, mas em 2014 corre o risco de ter esse conceito abalado em função da judicialização do processo eleitoral. Casos como o do candidato ao governo pelo PHS, José Muvuca, que teve o registro indeferido, porém afirma ainda dispor de recursos jurídicos, podem atrasar a totalização da eleição de 2014.
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Hoje (26) pela manhã, antes de coordenar ao lado do presidente do TRE, desembargador Juvenal Pereira da Silva, uma prestação de contas da eleição à sociedade, a corregedora do órgão, a desembargadora Maria Helena Póvoas, admitiu a possibilidade de atraso no resultado final por conta desses problemas judiciais.
“Estive ontem (25) com o ministro João Otávio Noronha, corregedor geral do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), e solicitei que nos envie até o dia 04 de outubro casa haja candidatura com pendência, senão poderemos ter problemas na totalização, assim como aconteceu nas últimas eleições municiais. Um caso como esse poderá retardar a totalização dos votos”, explicou a corregedora.
Apesar da preocupação, Maria Helena Póvoas garantiu que o TRE está trabalhando com foco total para que nenhum problema interfira na totalização da votação. “Temos um histórico de apurar com muita rapidez, mas temos a maior cautela com isso para dar transparência e terminar a totalização com o menos tempo possível”, ressaltou a desembargadora.
José Muvuca sofreu duas derrotas na busca do direito de se candidatar ao governo do estado, uma no TRE e outra no TSE. As duas por unanimidade. Ao
Olhar Direto, o candidato informou que já impetrou um pedido de revisão junto ao presidente do TSE, ministro Dias Tofoli, da decisão negativa recebida no último dia 11 de setembro. A foto e o número de Muvuca já estão resgitradas na urna eletrônica.
.jpg "Imbróglio com Muvuca pode atrasar totalização dos votos em Mato Grosso")
