O coordenador jurídico da coligação ‘Coragem e Atitude pra Mudar’, o advogado Paulo Taques, informou ao
Olhar Jurídico que vai recorrer da decisão do juiz do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), Lídio Modesto, que negou 23 pedidos de afastamento da juíza auxiliar Ana Cristina Mendes, acusada de possuir forte vínculo com a família Riva. “Respeitamos a decisão, mas vamos recorrer dessa decisão”, garantiu Taques.
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Em uma avaliação técnica do processo de suspeição, o advogado lamentou o fato da juíza Ana Cristina não ter sido ouvida antes que a matéria fosse encaminhada ao pleno. “A juíza deveria ter sido ouvida. Respeitamos a posição do Dr. Lídio Modesto, mas foi um equívoco, eu não concordo com a decisão pelo fato de não terem sido enfrentados os principais pontos”, afirmou o advogado.
Paulo Taques explicou que o caminho natural seria que a juíza fizesse uma avaliação pessoal a pedido do TRE, para definir se ela se declara ou não impedida pelo fato de ser amiga da candidata Janete Riva (PSD). Caso a avaliação pessoal negue esse impedimento, caberia ao tribunal avaliar o quadro e tomar a decisão.
Nos pedidos de afastamento, a banca jurídica da coligação de Pedro Taques anexou um vídeo apócrifo que revelou que o marido da magistrada, o tenente coronel da Polícia Militar, Alexandre Correa Mendes, foi promovido a pedido do deputado estadual José Riva (PSD), e que a filha dela está empregada no gabinete do parlamentar, na Assembleia Legislativa.
