O Ministério Público de Mato Grosso propôs nesta sexta-feira (26) a suspensão do processo contra cinco bombeiros acusados pela morte do soldado Rodrigo Lima. As defesas aceitaram a oferta durante audiência na Sétima Vara Criminal de Cuiabá.
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Apenas a tenente Isadora Ledur, acusada de ser a principal causadora do falecimento, seguirá como alvo de ação criminal.
Receberam o benefício: Marcelo Augusto Reveles Carvalho, Thales Emmanuel da Silva Pereira, Diones Nunes Siqueira, Eneas de Oliveira Xavier e Francisco Alves de Barros.
A morte
Rodrigo faleceu durante o 16º Curso de Formação de Bombeiro em Mato Grosso.
De acordo com a denúncia, a morte ocorreu no dia 10 de novembro de 2016, durante o treinamento de atividades aquáticas em ambiente natural, na Lagoa Trevisan, em Cuiabá.
Apesar de apresentar excelente condicionamento físico, o aluno demonstrou dificuldades para desenvolver atividades como flutuação, nado livre, entre outros exercícios.
Embora o problema tenha chamado a atenção de todos, os responsáveis pelo treinamento não só ignoraram a situação como utilizaram métodos reprováveis para aplicar “castigos”. Rodrigo Lima faleceu por hemorragia cerebral.
A suspensão
A Suspensão Condicional é uma forma de solução alternativa para problemas penais. A medida busca evitar o início do processo em crimes cuja pena mínima não ultrapassa 1 ano.
Como substitutivas, foram aplicadas a seguintes medidas: comparecimento obrigatório em juízo todo mês; comprovação nos autos em curso sobre Direitos Humanos; proibição de participar de qualquer banca de instrução, exame e treinamento nos Bombeiros.