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Segunda-feira, 29 de abril de 2024

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sete vítimas

Juiz determina soltura e guia espiritual preso por abuso de mulheres em Cuiabá pode voltar a atender

Foto: Reprodução

Juiz determina soltura e guia espiritual preso por abuso de mulheres em Cuiabá pode voltar a atender
O guia espiritual Luiz Antônio Rodrigo da Silva, de 49 anos, preso após denúncias de abuso sexual de pelo menos sete mulheres em um terreiro de Cuiabá, foi solto na quarta-feira (6) e vai responderas acusações em liberdade. Luiz é advogado e trabalha no cargo de controlador interno na Câmara Municipal de Santo Antônio do Leverger (38 km de Cuiabá). 

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De acordo com o advogado Augusto Frutuoso, responsável pela defesa de Luiz, o guia espiritual e advogado tem endereço fixo para ser encontrado com facilidade e, por isso, está apto para responder ao inquérito em liberdade. A decisão é do juiz João Bosco Soares da Silva.

"Equívoco da autoridade policial que apontou que Luiz Antônio era de alta periculosidade. Como um controlador da Câmara Municipal, concursado há mais de 15 anos, dirigente de uma casa espiritual há mais de sete, não tem endereço fixo para ser encontrado e responder ao inquérito em liberdade?". 

De acordo com Frutuoso, Luiz vai fazer uso de tornozeleira eletrônica e não pode se aproximar das vítimas que o denunciaram por abuso. No entanto, ele vai poder atender normalmente como guia espiritual. 

Ele teve o mandado de prisão preventiva cumprido pela polícia em ação da Delegacia Especializada de Defesa da Mulher (DEDM) de Cuiabá. As investigações iniciaram após as vítimas procurarem a Delegacia da Mulher de Cuiabá relatando os abusos sofridos.

Segundo informações, o suspeito utilizava o TikTok para atrair as vítimas para sua “tenda religiosa”, prometendo amparo espiritual. No boletim de ocorrência registrado na Polícia Civil, as vítimas detalham os abusos.

Conforme um dos relatos, o homem costumava utilizar de sua autoridade espiritual para cometer os abusos, como passar a mão sobre o corpo das vítimas, além de solicitar realização de chamadas de vídeo e que elas enviassem fotos nuas.

Outra vítima afirmou que, sempre que estava em atendimento, uma entidade incorporada por Luiz, identificada como Zé Pilantra, sempre passava as mãos pelo seu corpo e elogiava seus glúteos. A mesma mulher relatou ainda que numa conversa via WhatsApp, a entidade incorporada pelo advogado solicitou uma foto dela de calcinha, pois ele não sabia o que seria uma calcinha modelo fio dental.

Uma das vítimas abusadas por Luiz é uma garota menor de idade. Segundo o boletim de ocorrência, o abuso foi consumado em um motel de Cuiabá.

As vítimas declararam, também, que Luiz possui duas mulheres de sua confiança, e que elas são suas amantes e sabem dos acontecimentos, assim como de todas as práticas que Luiz realiza com as mulheres.
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