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Domingo, 28 de abril de 2024

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Maratona pela liberdade

Henry quer trabalhar, fazer faculdade e dar plantão no IML para reduzir dias atrás das grades

Foto: Priscilla Silva/OD

Henry quer trabalhar, fazer faculdade e dar plantão no IML para reduzir dias atrás das grades
O ex-deputado federal pelo Partido Progressista (PP), Pedro Henry, iniciou uma verdadeira maratona em busca de medidas que possam reduzir as penas que lhe foram impostas após a condenação pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro no processo do mensalão.

Condenado a cumprir sete anos e dois meses de prisão em regime fechado, o ex-parlamentar, que já está trabalhando no Hospital Santa Rosa, quer voltar a estudar e também dar plantões aos fins de semana no Instituto Médico Legal (IML) de Cuiabá. O pedido será analisado nos próximos dias pelo juiz Geraldo Fidelis Neto, da 2ª Vara Criminal da capital.

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Para trabalhar no Hospital Santa Rosa, Henry foi contratado por um salário de R$ 7,5 mil por mês. Ele pretende ainda retomar as atividades que exercia como legista no IML de Cuiabá, posto que foi deixado de lado em 1996, quando foi eleito deputado estadual. Antes disso, o médico legista atuava como servidor do Estado desde 1986.

O ex-deputado ainda quer estudar a noite, fazendo Faculdade de Fisioterapia na Universidade de Cuiabá (Unic). Segundeo a defesa do reeducando, ele já teria inclusiva passado no vestibular e aguarda a autorização judicial para efetuar a matrícula.

Henry quer utilizar todos os meios disponíveis na Lei de Execuções Penais (LEP) -  nº 12.433- que prevê a troca de parte do tempo da pena por estudo ou trabalho.  A LEP determina que para cada 12 horas de frequência escolar será abatido um dia de pena. Serão consideradas aulas no ensino fundamental, médio, inclusive profissionalizante, ou superior, além de cursos de requalificação profissional. No caso do trabalho, será descontado um dia da pena a cada três dias de atividade.

No cárcere

Pedro Henry foi preso no dia 13 de dezembro de 2013, após se apresentar espontaneamente à Polícia Federal em Brasília (DF). No mesmo dia, ele teve a prisão decretada pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Antes, entregou sua carta de renúncia ao mandato de deputado para a Mesa Diretora da Câmara Federal.

Henry está recolhido no Anexo I da Penitenciária Estadual do Pascoal Ramos, que funciona anexo à Delegacia Especializada de Vigilância e Capturas (Polinter), no bairro Centro América.

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