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Sábado, 01 de junho de 2024

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Paralisação

Servidores da UFMT e IFMT em greve fazem protesto em Cuiabá; governo sequer iniciou diálogo; veja fotos

Foto: Lucas Bólico - OD

Servidores da UFMT e IFMT em greve fazem protesto em Cuiabá; governo sequer iniciou diálogo; veja fotos
Professores, técnicos e estudantes da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) e do Instituto Federal de Mato Grosso (IFMT) lotaram a Praça Alencastro na manhã desta quinta-feira (28). O objetivo do ato era divulgar os motivos da greve à população.


A Universidade Federal de Mato Grosso aderiu à paralisação no último dia 15 de maio. Já os servidores do IFMT deliberaram pelo movimento no dia 18 de junho deste ano. Até o momento, no entanto, o governo federal sequer iniciou a negociação formal com o comando nacional da greve.

“Já tinha uma data marcada para o governo sentar com a gente e discutir, mas ela foi adiada por causa da Rio +20 e até agora não teve outra agenda marcada”, reclama Roni da Silva, presidente do Sindicato dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe).

“A greve não vai prejudicar os estudantes porque as aulas serão todas respostas. Agora, o tempo que a greve vai demorar é uma coisa que depende só do governo”, argumenta o professor do Instituto de Linguagens da UFMT, Maurélio Menezes.

Estudantes de ambas instituições participaram da manifestação. Coordenador geral da atual gestão do Diretório Central dos Estudantes (DCE) da UFMT, o estudante Murilo Alberto, 20, afirma que, além das pautas cobradas pelos professores, os alunos pedem mais investimento na infraestrutura do campus de Cuiabá.

“A maioria dos estudantes está dando apoio ao movimento dos professores”, revela. Os acadêmicos também estão em greve desde o dia 15 de junho em apoio aos docentes. De acordo com ele, caso os educadores terminem a paralisação, os universitários deverão fazer uma assembleia para deliberar se voltarão às aulas.

As reivindicações

Os professores da UFMT e IFMT cobram reestruturação da carreira e o investimento de 10% do Produto Interno Bruto (PIB) na educação. O menor salário inicial de um professor universitário para o regime de 20 horas, de acordo com os grevistas, é em apenas R$ 557,51. A baixa remuneração, argumentam, é reflexo de pelo menos uma década de sucateamento da educação no país.

Na pauta de reivindicações entra também o Hospital Universitário Júlio Muller (HUJM). Técnicos argumentam que há uma articulação para passar a gestão da unidade a uma empresa privada.

“O que precisamos é de mais concurso público”, opina a servidora Ana Bernadete, coordenador do Sinticado dos Trabalhadores da UFMT (Sintuf).



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