Professores da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) mantém o cordão da greve das instituições de ensino de todo o país. São 96 dias de paralisação da atividade pela alegada falta de negociação aceitável com o Governo Federal e que já afetam pelo tempo de continuo, inclusive o ano letivo de 2013.

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O professor Maurélio Menezes do Comando da Greve Local informou ao Olhar Direto que pela falta de proposta negociável com a categoria “não há menor possibilidade de a greve acabar”. Ainda nesta semana, precisamente na sexta-feira (24), será realizada uma assembleia com os servidores para avaliar tudo que foi feito até o momento.

Durante todo o tempo de consolidação do movimento, em tempos as 59 instituições chegaram a aderir a movimentação, porém, agora passados três meses, quatro delas desistiram. Mesmo assim, a maioria massificada continua com a articulação na tentativa de receber propostas consideras mais justas por parte do Governo Federal.

Calendário letivo

O calendário de ensino deste ano e até mesmo do ano que vem já sofrem com o efeito da paralisação das aulas. Este semestre deverá ser encerrado somente no ano que vem mesmo caso o acordo entre professores e governo seja firmado hoje. Já para o novo semestre, o calendário somente poderá ser reestruturado quando a greve encerrar.

“Mesmo se o governo sentar amanhã o calendário para as aulas do semestre seguinte somente poderá ser reestruturado quando de fato a greve se encerrar, Mas de fato, ele já está comprometido”, reafirmou Maurélio Menezes.

Quanto à previsão de data dos vestibulares e especificamente do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), não são afetados pela manifestação. Serão realizados de acordo com as épocas estipuladas, unicamente o que será influído será a data de chamamento para os alunos que forem aprovados nos exames.