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Sábado, 01 de junho de 2024

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Manifestação

Grevistas da UFMT interditam guaritas, fazem panfletagem e acampam na universidade

Foto: Victor Cabral

Grevistas da UFMT interditam guaritas, fazem panfletagem e acampam na universidade
Os técnicos, professores e alunos da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) decidiram em assembleia interditar nesta terça-feira (31) as guaritas da entrada do campus, realizar panfletagem e acampar na instituição para reivindicar melhores condições de salário e qualidade no ensino.


Ninguém entra ou sai da UFMT a partir das 07h30 de hoje (31), a Avenida Fernando Corrêa será palco para panfletagem e os gramados da UFMT, na frente da avenida, serão utilizados para que barracas sejam armadas. As ações são para reforçar o movimento que está em greve há 75 dias.

Os técnicos da universidade aderiram à greve depois dos professores. De acordo com o comando de greve local, a reivindicação da classe é o reajuste do piso. A proposta deles é que passe de R$ 1.034 para R$ 1.800.

Diferente dos professores, que já receberam duas propostas do governo federal, os técnicos não receberam nenhuma nem foram chamados para negociação. Segundo Robson Andrade, que faz parte do comando geral de greve local, a classe vai permanecer em greve independente dos docentes. “Estamos sem reajuste salarial há dois anos”, disse.

Greve dos professores

Os professores da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) rejeitaram em votação unânime a proposta do governo federal nesta segunda-feira (30) e a greve continua por tempo indeterminado.

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No total, já são 75 dias sem aulas. Até o momento, 34 universidades federais não aceitaram a segunda proposta do governo. O Conselho Nacional de Greve se encontra com o governo federal nesta quarta-feira (1º).

Para a estudante Viviane Motta, que faz parte do comando nacional de greve dos alunos, o prejuízo com a paralisação é pontual, em longo prazo ela acredita que a greve vai ter melhoria para os alunos, professores e técnicos. "Não é uma greve só para defender salário. É uma greve em defesa das universidades", pontuou.



Atualizada
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