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Sexta-feira, 26 de abril de 2024

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Advogados presos na Operação Asafe são liberados depois de 5 dias

Os presos na Operação Asafe, que investiga a venda de sentença no Judiciário mato-grossense, foram soltos no sábado. Dos nove presos, apenas sete ainda estavam detidos desde terça-feira (18).


São eles: Célia Cury (advogada e esposa do desembargador aposentado Tadeu Cury), Alessandro Jacarandá (advogado e sócio de Célia Cury), Alcenor Alves de Souza (advogado e ex-prefeito de Alto Paraguai), Cláudio Emanuel Camargo (empresário e genro de Tadeu Cury), Jarbas Nascimento (advogado e ex-chefe de gabinete de Tadeu Cury no TJMT), Rodrigo Vieira (advogado) e Santos de Souza Ribeiro (advogado).

Ivone Reis de Siqueira, esposa do advogado Valmir Siqueira, e Max Weize Mendonça (advogado) já haviam sido liberado no decorrer da semana. Os mandados de prisão foram expedidos pela pedidos pela ministra do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Nancy Andrighi.

Além disso, também existem indícios de envolvimento de seis magistrados. A PF chegou a cumprir busca e apreensão na residência deles. Os magistrados intimados a prestarem esclarecimentos são: Evandro Stábile (desembargador do TJMT e presidente do Tribunal TRE-MT); José Tadeu Cury (desembargador aposentado compulsoriamente); Donato Fortunato Ojeda (desembargador aposentado); Eduardo Jacob (juiz do TRE-MT); Ciro Miotto (juiz auxiliar do TJMT) e José Luiz de Carvalho (desembargador do TJMT) .

O desembargador Donato Fortunato Ojeda passou mal durante a operação e foi internado na UTI, por isso a Polícia Federal deverá marcar uma nova data para ouvi-lo.
PF ainda ouviu o depoimento dos advogados André Castrillo, Eduardo Gomes e Valmir Siqueira. Além de Renato Viana e Maria Abadia Aguiar que já atuaram como juízes no Tribunal Regional Eleitoral (TRE).

De acordo com as investigações, os envolvidos são acusados por práticas de exploração de prestígio, corrupção ativa e passiva e formação de quadrilha. As investigações tiveram início em 2007, quando a Polícia Federal de Goiás detectou um esquema de venda de sentença no estado.

Na terça-feira (25), uma auditoria do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) será realizada no setor de informática do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) para saber se houve falha no sistema de distribuição de processos, pois há denúncias de que as ações estariam sendo direcionadas, podendo caracterizar venda de sentença.

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