Deixando implícito um certo desconforto em abordar o tema, o governador Silval Barbosa (PMDB) assegurou que não tinha conhecimento dos possíveis motivos da execução do mandado de busca e apreensão pela Polícia Federal, durante nova etapa da ‘Operação Ararath’, na manhã desta segunda-feira (16/12), em empresas que detêm contratos de obras da Copa do Pantanal Fifa 2014, na Grande Cuiabá.

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“Eu não estou sabendo do que se trata. E não vou falar sobre o que não sei”, respondeu ele, diante das indagações dos jornalistas.

Sival Barbosa apenas admitiu que algumas empresas detentoras de contratos com o governo podem ter cometido falhas em diferentes atuações. Ele avisou que irá mandar a Procuradoria Geral do Estado (PGE) e a Auditoria Geral do Estado (AGE) “checar tudo nos mínimos detalhes”.

A insistência de perguntas sobre o tema fê-lo recorrer, com trocas de olhar, à interferência dos responsáveis por sua segurança, vinculados à Casa Militar, que logo colocaram Silval dentro do carro oficial do Gabinete do Governador – placas 0001–MT.

O secretário da Copa do Pantanal (Secopa), Maurício Guimarães, disse que as empresas vencedoras de licitações, via de regra, são previamente investigadas desde o certame de escolha. “Mas não estão isentas de cometerem deslizes trabalhistas, judiciais ou financeiros. Mas não vou opinar sobre o que não tenho conhecimento. Vou mandar a assessoria jurídica da Secopa chegar e, somente depois disso, poderemos ter uma posição real”, argumenta Mauricio Guimarães.