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Domingo, 19 de maio de 2024

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venda de sentenças

Juízes afirmam que operação asafe não prejudica imagem do TRE-MT

Os juízes que compõem o pleno do Tribunal Regional de Mato Grosso (TRE-MT), Sebastião de Arruda Almeida e Jorge Luiz Tadeu Rodrigues, afirmaram em entrevista ao Olhar Direto que a ação não prejudica a imagem do tribunal por se tratarem de questões específicas. A instituição é alvo da Operação Asafe deflagrada pela Polícia Federal na manhã da terça-feira (18).


“Não prejudica a imagem do pleno por ser apenas averiguação e se for comprovado serão questões pontuais, não é um fato generalizado”, afirmou Jorge Tadeu, durante a inauguração da sala da Ordem dos Advogados do Brasil – seccional Mato Grosso (OAB-MT) na sede do TRE-MT.

Sebastião de Arruda compartilha da mesma idéia e pontuou ainda o fato dos juízes e desembargadores suspeitos de envolvimento no suposto esquema de venda de sentenças serem pessoas públicas que estão sujeitas a fiscalização da sociedade. “Estamos todos as vistas da sociedade é bom que se investigue para haver atestado de idoneidade”, opina Arruda.

A Polícia Federal cumpriu mandados de busca e apreensão nas residências de seis magistrados de Mato Grosso, na tentativa de buscar documentos que revelem um esquema de venda de sentença no Judiciário mato-grossense.

Dentre eles estão o desembargador Evandro Stábile, presidente TRE-MT e o advogado e juiz Eduardo Jacob, também do TRE-MT. Arruda e Tadeu afirmaram ainda que o clima no Tribunal permanece tranqüilo.

Jacob esteve na Superintendência da Polícia Federal para fazer a doação de um revólver calibre 38, apreendido pelos agentes federais durante o cumprimento de busca e apreensão. Em sua residência também foram apreendidos um notebook e documentos.

Stábile, por sua vez, disse não ter sido avisado da operação, por isso não irá fazer qualquer avaliação enquanto não obter mais informações do fato. Os magistrados que compõem o pleno participaram da sessão ordinária realizada na noite da terça-feira e logo depois seguiram para o lançamento da sala da OAB-MT.

Operação Asafe

A operação Asafe foi deflagrada pela Polícia Federal na manhã desta terça-feira (18). Os envolvidos são acusados de práticas de exploração de prestígio, corrupção ativa, passiva e formação de quadrilha. Ao todo foram nove mandados de prisão temporária expedidos pela ministra Nancy Andrighi do Superior Tribunal de Justiça (STJ), que preside o inquérito judicial. A PF também cumpre 30 mandados de busca e apreensão em escritórios de Cuiabá, Alto Paraguai e Várzea Grande.

As investigações foram iniciadas em 2007 quando a Polícia Federal em Goiás indicou situações que envolviam possível exploração de prestígio em Mato Grosso. Participam da operação 125 policiais federais e dois médicos, acompanhados de seis membros do Ministério Público Federal e 10 representantes indicados pela Ordem dos Advogados do Brasil - seccional em Mato Grosso (OAB/MT).

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