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Terça-feira, 07 de maio de 2024

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Sem regalias

Cela especial não é privilégio para advogados presos pela PF na Asafe

Ao invés de atrás das grades em algum presídio do Estado, os advogados presos pela Polícia Federal, na Operação Asafe, vão ficar em uma sala, com banheiro, camas beliches e ar-condicionado, nas dependências do 3º Batalhão da Polícia Militar, localizado no CPA IV. Em entrevista coletiva, concedida na tarde desta quarta-feira (19), o secretário de Estado de Justiça e Segurança Pública, Diógenes Curado esclareceu que essa é uma prerrogativa da categoria e não um privilégio.


“Não cabe aqui a nós discutirmos a lei, e a lei determina que o advogado na condição preso provisório tem a prerrogativa de ser encaminhado a uma prisão em sala de Estado-Maior”, explicou. Diógenes também disse já ter convidado representantes da Ordem dos Advogados do Brasil para fazer uma visita e verificar a instalações onde os advogados devem ser mantidos presos.

Ao todo são cinco advogados presos na operação e um foragido. Na lista dos presos na está a advogada Célia Cury, esposa do desembargador aposentado Tadeu Cury, o seu sócio e advogado Alessandro Jacarandá, o advogado Jarbas Nascimento, ex-chefe de gabinete do magistrado, Rodrigo Vieira e Alcenor Alves de Souza (ex-prefeito de Alto Paraguai). Eles são acusados por práticas de exploração de prestígio, corrupção ativa e passiva e formação de quadrilha.

Uma sala de Estado-Maior consiste em um local dentro de uma unidade militar, onde o Chefe de Estado-Maior possa despachar.
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