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Sexta-feira, 24 de maio de 2024

Notícias | Brasil

Em Rondônia júri condena outros 2 réus a mais de 400 anos por chacina

Os réus Adriano Silva (Pulga) e Anderson França (Besouro) foram condenados a 405 e 432 anos de prisão, respectivamente, por participação em 27 homicídios, na chacina do Presídio José Mário Alves, conhecido como Urso Branco, em Porto Velho (RO).


A sentença, do juiz Aldemir de Oliveira, foi proferida por volta das 2h de sexta-feira. De acordo com o Tribunal de Justiça de Rondônia (TJ-RO), eles negaram participação nas mortes durante todo o julgamento.

Para Anderson, a pena-base foi fixada em 16 anos de reclusão, que foi multiplicado por 27, num total de 432 anos. Já para Adriano, a pena-base é de 15 anos, por isso a condenação foi um pouco menor, de 405 anos. Segundo o TJ-RO, de acordo com a lei penal brasileira, eles não poderão ficar mais que três décadas em regime fechado.

Ambos os réus eram detentos do presídio. O crime ocorreu em janeiro de 2002. Após tentativa de fuga, alguns dos 1,3 mil presos que superlotavam a cadeia teriam executado outros detentos a golpes de armas artesanais. Na época, a violação dos direitos humanos no presídio resultou na condenação do Estado brasileiro pela Corte da Organização dos Estados Americanos (OEA).

No último dia 14, outros três réus, Samuel Cavalcante Carvalho (Japão), Roberson dos Santos Carmo e Marco Antônio da Fonseca (Godói) foram condenados a 432 anos de prisão por participação na chacina.

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