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Advogado é suspeito de mandar assassinar prefeito (Atualizada)

O advogado e ex-procurador da Prefeitura de Novo Santo Antônio (1.200 km de Cuiabá), Acácio Alves Souza, está foragido desde o dia 6 de agosto, quando foi decretada a sua prisão temporária...

10 Ago 2011 - 11:35

De Barra do Garças - Ronaldo Couto / Reportagem Local - Alline Marques

Advogado é suspeito de mandar assassinar prefeito (Atualizada)
O advogado e ex-procurador da Prefeitura de Novo Santo Antônio (1.200 km de Cuiabá), Acácio Alves Souza, está foragido desde o dia 6 de agosto, quando foi decretada a sua prisão temporária sob acusação de ele ser o mandante do assassinato do prefeito Valdemir Antônio da Silva (PMDB).

 
O 'Quatro Olhos', com Silval é conhecido, foi executado com três tiros no dia 23 de julho. Acácio prometeu se apresentar à polícia junto com seus advogados logo após saber do mandado, mas sumiu da cidade.

O fato foi divulgado durante coletiva à imprensa na manhã desta quarta-feira (10) pela cúpula da Secretaria de Estado de Segurança Pública, com a presença dos delegados responsáveis pela elucidação do crime, Ronan Gomes Vilar e Wilinei Santana Borges.

A informação é que Acácio trabalhou por dois anos como procurador na Prefeitura, brigou com o prefeito assassinado e passou a se relacionar com o grupo de oposição do peemedebista. Na cidade, o comentário é de que ex-procurador reclamava que tinha dinheiro para receber do Quatro Olhos. 

Segundo a polícia, os executores Luciano Vieira e Alexandre Barbosa, o Magrão, que já estão presos, teriam uma forte ligação com ex-procurador. Inclusive eles foram vistos andando com ex-procurador em sua caminhonete e pescado com eles em uma chácara na região. Além disso, um dia antes do crime, ambos se hospedaram na casa da tia de Luciano, em Novo Santo Antônio e teriam esquecido uma bolsa no local.

No dia seguinte ao assassinato, o advogado foi até a residência para buscar a bolsa do acusado, que já confessou o crime, mas não revelou o mandante.

Outro motivo que leva a policia a desconfiar dele é que no mês que passou para o lado da oposição, o ex-procurador teve a sua caminhonete alvejada e atribuiu o ataque ao prefeito Quatro Olhos, acusando-o de tentativa de homicídio.

Depois do ocorrido, Acácio registrou três boletins de ocorrência informando estar sendo ameaçado e chegou a dizer que tinha informação de que Quatro Olhos estaria contratando pistoleiros para executá-lo. Sendo assim, de acordo com a polícia, ele teria resolvido matar o adversário antes que fosse a vítima.

Indícios apontam que o foragido pode estar no Rio de Janeiro, onde trabalhou como coordenador da Cruz Vermelha. Wiliney não descarta o envolvimento de mais pessoas inclusive do grupo de oposição a Quatro Olhos.

A família do prefeito também suspeita de envolvimento do vice, hoje empossado prefeito, Geraldo Freitas (PTB), e do ex-prefeito João Mara, que assumiu a secretaria de Saúde. Um dos atos do novo prefeito foi à demissão da viúva Raimunda Noleto.

Apesar da decretação da prisão e da certeza do delegado do envolvimento de Luciano e Magrão no crime, a investigação ainda continua para reunir mais elementos e provas sobre a participação de Acácio no crime, assim como a possibilidade de outros envolvidos.

O crime foi elucidado com a prisão Luciano domingo (7), em Bom Jesus do Araguaia (983 km ao Nordeste de Cuiabá), que informou ter sido convidado por Magrão para executar o prefeito devido uma rixa entre o comparsa e Quatro Olhos.

Esse último foi preso na segunda-feira (8) em Nova Xavantina. Inicialmente Luciano falou que Alexandre teria rixa com o prefeito. Todavia, Alexandre comprou móveis para casa e inclusive uma moto Twister vermelha o que levantou a suspeita da polícia.

Atualizada e corrigida às 14h45
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