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Sexta-feira, 26 de abril de 2024

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Pedido de liberdade de pastor preso por pedofilia foi negado, diz defesa

A defesa do pastor de Vicente Pires, no Distrito Federal, preso por suspeita de pedofilia disse que o Tribunal de Justiça do Distrito Federal (TJDF) negou, na noite de sexta-fera (6), o pedido de concessão de liminar de soltura do pastor. O advogado Ivan Bomfim afirmou que o Tribunal ainda deve analisar um pedido de habeas corpus que pode permitir ao pastor responder às acusações em liberdade.


Para o advogado, o pedido de prisão preventiva foi uma “medida excessiva”. “Por se tratar de uma medida extrema, a prisão preventiva não deveria ter sido usada. O pastor é réu primário, tem domicílio conhecido e atividade profissional regular. Ele não tentou fugir, não coagiu testemunhas e nem tentou destruir provas. Foi uma medida excessiva”, afirmou.

Bomfim disse que esteve com o pastor na manhã deste sábado (7) no Complexo da Papuda e que o cliente não ficou abalado com a decisão judicial. “Ele está confiante, seguro da sua inocência, do apoio da esposa e da igreja, que está lutando e apoiando sua família”.

Segundo ele, fiéis da igreja Jeová Jireh, comandada pelo pastor preso, serão convocados como testemunhas de defesa no julgamento. “As famílias de outras crianças serão intimadas para confirmarem em juízo que elas nunca reclamaram do pastor e que ele é um homem de confiança”, disse Bonfim.

O pastor foi preso na quinta-feira (5), em sua casa no Guará. De acordo com a Polícia Civil, a denúncia de pedofilia foi feita pela mãe de um menino de oito anos que teria sido vítima do pastor.
O religioso também seria alvo de inquérito que envolve de outro menino, de 6 anos. A família das crianças é frequentadora da igreja. Os garotos já foram ouvidos pela polícia, que investigava o caso há seis meses. O pastor nega as acusações.

No dia da prisão, o delegado Mauro Cezar Lima afirmou que a polícia suspeita que o religioso abusava dos menores dentro do carro, no caminho entre a igreja e a casa dele.

A defesa afirma que o pastor nunca ficou sozinho com os meninos no carro e critica a decisão da polícia de divulgar detalhes da investigação. “Ele já foi julgado e condenado pela sociedade. Amanhã a sociedade pode se revoltar contra qualquer religioso. Foi precipitação da polícia fazer essa execração pública”, disse Bonfim.


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