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Segunda-feira, 29 de abril de 2024

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sem distintivo

Delegado afastado por suspeita de tortura e homicídio se apresenta

O delegado da Polícia Civil Marcos Sampaio, se apresentou ao juízo da 3ª Vara da Comarca de Jaciara (144 km de Cuiabá). Ele foi afastado do cargo por suspeita de usurpação da função pública, tortura, abuso de autoridade, lesões corporais, tentativa de homicídio e homicídio qualificado.

O delegado da Polícia Civil Marcos Sampaio, se apresentou ao juízo da 3ª Vara da Comarca de Jaciara (144 km de Cuiabá). Ele foi afastado do cargo por suspeita de usurpação da função pública, tortura, abuso de autoridade, lesões corporais, tentativa de homicídio e homicídio qualificado. Dois agentes prisionais que agiriam com ele tiveram as prisões decretadas e estão foragidos.


As informações são de que o delegado se apresentou nessa quarta-feira (21) e entregou à juíza da Vara seu distintivo e a arma. Sampaio estava de licença médica, que, segundo o Ministério Público Estadual (MPE), teria sido uma forma de não comparecer a audiência de instrução para prestar esclarecimentos sobre os crimes dos quais vem sendo acusado.

Os agentes prisionais Valdeir Zelis dos Santos e Fábio Domingos são considerados foragidos da Justiça. Conforme a denúncia feita pelo MPE, os três acusados estariam envolvidos na morte Osmar da Silva Alves, vulgo Mazinho, suspeito por ter ateado fogo na casa de uma policial civil em Jaciara no dia 6 de julho do ano passado.

Em outubro do ano passado, familiares do preso procuraram a Promotoria de Justiça e informaram, verbalmente, que Mazinho teria sofrido agressões físicas e diversas crueldades cometidas por policiais civis de Jaciara.

Mas diante dos relatos e descrições físicas é que foi possível identificar a suspeita de as agressões e torturas terem sido cometidas pelos dois agentes prisionais (Valdeir e Fábio), pois as características informadas pelas testemunhas eram incompatíveis com a dos investigadores de polícia lotados em Jaciara.

“Assim, pelo que foi apurado até o presente momento, verifica-se que a conduta dos representados já comprovada se amolda a diversos tipos penais acima descritos dentre estes tortura, homicídio qualificado tentado, etc., portanto crimes hediondos e assemelhados a hediondo”, relatou o promotor ao pedir a prisão do delegado e dos agentes prisionais.

O advogado de defesa dos dois agentes prisionais Carlos Frederick afirmou que irá pedir a nulidade da decisão por considerar que a magistrada que emitiu a decisão suspeita. Segundo o advogado, a juíza que determinou a prisão dos e o afastamento do delegado teria antecipado o mérito da ação penal ao decretar a prisão preventiva dos acusados.

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