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Sábado, 18 de maio de 2024

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OPERAÇÃO APRENDIZ

Mauro Mendes afirma que não interferiu na gravação de vídeo comprometedor de João Emanuel

Foto: Jardel P. Arruda

Mauro Mendes afirma que não interferiu na gravação de vídeo comprometedor de João Emanuel
Durante convenção do PDT na manhã de hoje (30), o prefeito de Cuiabá Mauro Mendes (PSD) afirmou desconhecer completamente o envolvimento de servidores do Executivo no esquema envolvendo fraudes em processos licitatórios e um esquema de grilagem de terras tendo o vereador e presidente afastado do Legislativo Municipal, João Emanuel como principal e beneficiário. Confirmou ter recebido um expediente do Ministério Público Estadual(MPE) para que se apure e tome providências investigatórias.


Em depoimento, vereadores afirmam que João Emanuel concentrava dinheiro na Presidência

Afirmou ainda que não orquestrou ou determinou ação que resultasse na gravação de vídeos em que João Emanoel. Em um dos trechos da gravação, com 26 minutos em sua totalidade, Emanuel chega a explicar à interlocutora como poderia direcionar a licitação. “Nunca foi nada mandado pelo Executivo. Em absoluto. Até porque os fatos não têm nada com o Executivo  Quanto ao Pascoal (secretário de Gestão) ele apenas cedeu um servidor que havia sido recentemente contratado para fazer o serviço de segurança institucional, sem saber de nada. O secretário Pascoal indicou ele, sem saber de nada”.

A afirmativa parte da informação que o policial civil Wilton Brandi Hohlenwerger Júnior, cedido pelo Governo do Estado à Prefeitura de Cuiabá para trabalhar na segurança orgânica da administração municipal, foi o responsável por viabilizar tecnicamente a gravação do vídeo que mostra o presidente afastado ‘negociando’ a licitação.

Quanto à apuração do caso, declarou que ‘pessoas ligadas a mim já assistiram as gravações para tentar identificar algo que ligue a ação em investigação. Preliminarmente, não vimos nada. O Executivo possui 18.8 mil servidores e não é possível saber de todas as atividades dos funcionários”.

A ação

A operação O Aprendiz foi deflagrada na última quinta-feira (27.11) pelo Grupo de Atuação e Combate ao Crime Organizado (Gaeco). Por solicitação do Ministério Público, João Emanoel foi afastado da presidência e documentos foram apreendidos na casa dele e também na Câmara Municipal de Cuiabá.

O MPE aponta, até o momento, que ele estaria se beneficiando de com a falsificação de documentos públicos de imóveis e os utilizava como garantia para agiotas, a fim de captar recursos para campanha eleitoral de 2014, na qual concorreria ao cargo de deputado estadual. Os proprietários dos terrenos seriam pagos com ofertas de participação em processos licitatórios fraudados na Câmara Municipal.

João Emanoel nega a prática de crimes. Argumenta que sempre se colocou disposição do Ministério Publico Estadual para prestar esclarecimentos e que encaminhou toda documentação solicitada para o órgão. Afirma ainda acreditar que toda a ação tenha viés político visando o pleito 2014.
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