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Quinta-feira, 23 de maio de 2024

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Vivaldo Lopes assegura que não deve nada e apenas cedeu empresa para receber verba de patrocínio do Mixto

Foto: Marcos Vergueiro / Secom-MT

Vivaldo Lopes assegura que não deve nada e apenas cedeu empresa para receber verba de patrocínio do Mixto
Preocupado em não deixar espaço para dúvidas, o secretário adjunto de Estado de Fazenda, Vivaldo Lopes, esclareceu que a Brisa Consultoria recebeu mandado de busca e apreensão da Polícia Federal porque emprestou uma única vez seu nome para a antiga Associação dos Futebol Mato-Grossense (Afam). Nesse processo, a Brisa recebeu dinheiro de um patrocinador do Mixto, em nome da Afam.


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“O Mixto possuía inúmeros processos trabalhistas e não tinha condições de receber recursos diretamente do patrocinador. Como torcedor e amante do futebol, uma única vez, fiz um favor para o clube receber uma cota de patrocínio”, ponderou Lopes, com exclusividade, para a reportagem do Olhar Direto.

Historicamente, Vivaldo possui estreita ligação com os clubes de Mato Grosso, tendo familiares atuando em equipes profissionais. “Eu fiz para ajudar o Mixto. Ação de torcedor”, resumiu Lopes, cuja família é fanática pelo Operário, de Várzea Grande.

Apenas sobre o Mixto

Documentos envolvendo o ex-secretário Eder de Moraes Dias foram apreendidos pela Polícia Federal na empresa de Vivaldo Lopes. Ele é sócio proprietário da Brisa Consultoria, que recebeu os agentes da PF, nesta quarta-feira (19/02), na quarta fase da ‘Operação Ararath’. A reportagem do Olhar Direto apurou que os documentos relacionados ao time de futebol, Mixto Esporte Clube, que Eder é presidente desde o ano passado.

Vivaldo Lopes não se recorda sequer sobre qual o valor da transferência, tampouco do patrocinado. Ao todo, foram emitidos 24 mandados de busca e apreensão, sendo 16 para Cuiabá, um em São José do Rio Claro, três em Brasília, três em Goiás e um em São Paulo. É a quarta etapa da ‘operação Ararath’, que investiga lavagem de dinheiro em Mato Grosso, com conexões em São Paulo e Brasília.
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