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Sexta-feira, 26 de abril de 2024

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Deputado afirma que reportagem do Fantástico será ruim para imagem da Assembleia e pede reflexão dos colegas

Foto: Rogério Florentino Pereira/ Olhar Direto

Deputado afirma que reportagem do Fantástico será ruim para imagem da Assembleia e pede reflexão dos colegas
O 1º secretário da Assembleia Legislativa, Odanir Bortolini (PR), o Nininho, acredita que a reportagem do Fantástico sobre escândalo envolvendo o ex-presidente da Casa José Riva (PSD) irá causar um grande prejuízo a imagem da instituição. Contudo, ele também vê a situação como uma oportunidade para todos os parlamentares refletirem sobre a própria atuação no Poder Legislativo.


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“Vai fazer muito mal para a imagem da Assembleia. Que sirva de reflexão para que os deputados se lembrem de que são representantes do Estado de Mato Grosso. Que tenham consciência de que nem tudo que querem e almejam eles podem conseguir na Assembleia Legislativa”, afirmou.

No vídeo chamada do Fantástico, são mostradas várias imagens de José Riva, entre elas de quando ele foi preso, em maio de 2014, durante uma das fases da Operação Ararath. Também é destacado o pagamento de R$ 140 milhões, feito pela Assembleia Legislativa, por apostilas nunca feitas. O depoimento de um homem não identificado explica que 25% do valor ficava para as gráficas e o restante para os políticos envolvidos no golpe.

Para Nininho, a ruptura da reeleição do mesmo grupo na Mesa Diretora era imprescindível para o resgate da Assembleia. De acordo com ele, nos últimos 20 anos a Casa de Leis foi inchando com funcionários comissionados em coordenadorias desnecessárias, mas intocáveis.

“Um sistema de 20 anos que vinham aí. Toda gestão, quando se perpetua no poder, cria vícios. Quando você administra, é fácil contratar. É ruim demitir. E foi isso que aconteceu nesses 20 anos. A Assembleia encheu nesse tempo. Foram criando coordenadorias e mais coordenadorias e não podiam demitir porque eles mesmos contrataram”, argumentou.

Atual ordenador de despesas da Assembleia Legislativa, Nininho reforça a necessidade de enxugar os gastos da Casa e de garantir transparência de todos os gastos. “Encaro a Primeira Secretaria como uma missão. Não vou fazer de conta. Doa a quem doer. Não vim para amanhã estampar capa de jornal e denegrir imagem dos colegas deputados. Espero que ao fim de quatro anos de trabalho, o eleitor tenha orgulho de votar em um deputado. Hoje isso não está acontecendo”, concluiu.
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