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8ª fase da ararath

Apenas Eder e mais um suspeito de esquema de lavagem de dinheiro estão na PF

25 Nov 2015 - 12:13

Da Redação - Patrícia Neves/Arthur Santos da Silva

Foto: Rogério Florentino Pereira/ Olhar Direto

Apenas Eder e mais um suspeito de esquema de lavagem de dinheiro estão na PF
Dos sete conduzidos coercitivamente, apenas o ex-secretário Eder Moraes e outro suspeitos permanecem prestando depoimento nesta manhã, 25, em inquérito policial que apura a suposta tentativa de desfazer-se de bens avaliados em R$ 100 milhões destinados a ressarcimento do erário público. O esquema, dessa  vez, teria a participação de um policial militar e de um servidor público.

 
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O advogado Ricardo Spnelli explicou ao Olhar Direto nesta manhã que ele já foi ouvido em 1º de abril (quando foi preso pela PF pela segunda vez) sobre esses apontamentos. Em decorrência dessa ação, ele passou 136 dias encarcerado sendo liberado por decisão do Supremo Tribunal Federal (STF).
 
“A mulher dele já veio depor, mas na condição de testemunha e já foi embora. Assim que terminar o depoimento ele também irá embora, não há nenhum fato novo”. A defesa ainda justificou que ele foi inquirido no inquérito, quanto em juízo.
 
Conduzido coercitivamente por policiais federais durante a 8ª edição da Operação Ararath, ele é ouvido pela delegada federal Luciana Midon Campos da Luz. Além dele, outras seis pessoas foram encaminhadas coercitivamente a Superintendência da Polícia Federal, em Cuiabá.
 
Ainda conforme a PF,  os servidores públicos estaduais e pessoas da confiança de um dos investigados (amigos e familiares) foram cooptados para realização de operações imobiliárias, pagamentos de despesas, fraudes documentais, circulação de altos valores em espécie, simulações contratuais e até mesmo “compra” de reportagens em meios de comunicação para favorecer os interesses do grupo criminoso.
 
A Operação Ararath
 
 Operação Ararath, que em 2015 completou dois anos, deu início ao desmantelamento de um  complexo esquema de lavagem de dinheiro - cuja estimativa de movimentação ultrapassa R$ 500 milhões – para o ‘financiamento’ de interesses políticos. Moraes foi condenado a 69 anos de prisão apontado como o principal operador do sistema.
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