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8ª fase da ararath

Após sete horas, Eder Moraes deixa PF, pede cuidado com sua família e diz que nunca usou 'laranjas'

25 Nov 2015 - 14:24

Da Redação - Patrícia Neves/ Da Reportagem Local- Laíse Lucatelli

Foto: Rogério Florentino Pereira/ Olhar Direto

Após sete horas, Eder Moraes deixa PF, pede cuidado com sua família e diz que nunca usou 'laranjas'
Após cerca de sete horas de depoimento, o ex-secretário Eder Moraes deixou à Superintendência da Polícia Federal, em Cuiabá, no início desta tarde, 25 de novembro. Ele disse que não pode comentar as acusações e que o inquérito está sob sigilo.  Mas ele reafirmou que não empregou 'laranjas' para simular negócios ou tentar desviar bens.


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Pediu ainda 'cuidado' pela imprensa para com os seus familiares.  Além dele, um servidor da Secretaria de Estado de Fazenda, um sargento da Polícia Militar, além da esposa dele, Laura Costa, foram levados a sede da PF.

Eder Moraes afirmou que não comprou nenhuma reportagem e que 'tudo' foi esclarecido e que está semrpre colaborando com a Polícia.  “Forneci informações mais detalhadas sobre procedimentos que surgiram durante as investigações.  Sempre que eu for intimado coercitivamente ou não vamos prestar todos os esclarecimentos necessários”.
 
Sobre suspeitas de que teria ‘comprado’ uma reportagem, ele disse: ‘havia uma dúvida sobre uma questão pequena que foi sanada’.  Preferiu não entrar sobre detalhes sobre o fato e nem qual o veículo de comunicação. ‘O que eu posso afirmar é que não houve absolutamente nada disso’. 

Nessa fase, a Polícia Federal informou que foi constatado que os integrantes da organização criminosa se utilizam de engenhoso esquema para ocultar a origem e a natureza de recursos obtidos com atividades ilegais, mediante a contratação e pagamento de empréstimos fraudulentos, aquisição de bens e investimento em empresas com a utilização de interpostas pessoas físicas e jurídicas (“laranjas”).

Servidores públicos estaduais e pessoas da confiança de um dos investigados (amigos e familiares) foram cooptados para realização de operações imobiliárias, pagamentos de despesas, fraudes documentais, circulação de altos valores em espécie, simulações contratuais e até mesmo “compra” de reportagens em meios de comunicação para favorecer os interesses do grupo criminoso. Em abril de 2015, Moraes chegou a ser preso por causa da revenda de imóveis, de acordo com a PF, em um esquema de revenda de patrimônio, durante a sétima fase da Ararath. 

*Atualizada 14h40
 
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