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11ª fase Ararath

PF prende sócio da academia com arma restrita em nova fase da Ararath; veja

02 Jun 2016 - 07:09

Da Redação - Patrícia Neves/Lucas Bólico/Wesley Santiago

Foto: Olhar Direto

PF prende sócio da academia com arma restrita em nova fase da Ararath; veja
A Polícia Federal deflagrou na manhã de hoje, 2 de junho, a 11ª fase da Operação Ararath, em Mato Grosso. Neste momento, ordens judiciais são cumpridas.  É intensa a movimentação de policiais no prédio da Superintendência da PF na Capital.


No total, são cumpridos 45 mandados de busca e apreensão e outras três conduções coercitivas. As ordens judiciais foram expedidas pela 5ª Vara da Justiça Federal.

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A construtora GMS, instalada às margens da avenida Miguel Sutil, é  alvo da ação. Segundo a Polícia Federal,  a nova fase tem como objetivo recolher provas sobre um possível esquema de lavagem de dinheiro  realizado por intermédio da aquisição de imóveis em nome de terceiros, com recursos originários de crimes contra o sistema financeiro.

Ainda conforme a PF, no total, 90 policiais estão envolvidos na ação e são cumpridas ordens em empresas do ramo imobiliário e em residência de 'controladores'. 

A Ararath é uma grande operação da Polícia Federal que apura uma série de crimes contra o sistema financeiro e corrupção. Até dezembro de 2015, o Ministério Público Federal informou que  total de R$ 449,5 milhões foram bloqueados através da força tarefa montada para combater os esquemas. 

Atualizada 13h51 - O delegado Sérgio Mori, da Delegacia Regional de Investigação e Combate ao Crime Organizado, explicou ao Olhar Direto que como a fiança só pode ser arbitrada pelo juiz, o processo pode demorar mais de um dia. Enquanto isto, o empresário Amir Maluf poderá ser encaminhado sistema prisional.

Atualizada 13h31 - A assessoria do empresário Amir Maluf informou na tarde de hoje que ele possui porte de arma de fogo.  Ele foi preso por ser proprietário de uma pistola 357, de uso restrito das Forças Armadas. 

Atualizada 12h55 - O empresário Marcelo Maluf já foi liberado, após o depoimento. O advogado dele, Huendel Rolim, informou que Maluf prestou esclarecimentos à PF sobre a venda de imóveis da construtora São Benedito. Ele também defende Amir e disse que vai se inteirar sobre o caso dele, para pedir a liberdade o quanto antes. 

Atualizada 12h40 - A polícia encontrou também grande quantidade de dinheiro durante as buscas na Ararath.

Atualizada 12h34 - O empresário Amir Maluf foi preso em flagrante por posse de arma de calibre restrito. A arma foi encontrada pela PF durante a busca. Amir é um dos franqueados em Cuiabá de uma academia. 

Atualizada 12h23 - Uma funcionária da construtora GMS, de nome Ingrid, se apresentou espontaneamente à PF para prestar depoimento. Ao Olhar Direto, a  advogada Gaia de Souza Araújo Menezes, garantiu que não há nenhuma investigação relativa a Ingrid.  


Atualizada 12h18 - O empresário Amir Maluf, sobrinho de Marcelo Maluf, chegou há pouco à superintendência da PF em uma viatura. Ele é filho de um dos proprietários da São Benedito.



Atualizada 11h39 - Georges Malouf deixou o prédio da PF há poucos minutos. Ele preferiu não tecer comentários sobre a condução coercitiva.

Atualizada 10h55 - Funcionários da Construtora GMS também encontram-se na sede da Polícia Federal para prestar esclarcimentos sobre transações imobiliárias. 

Atualizada 09h50 - Mídias e documentos apreendidos durante a ação já encontram-se disponível para análise na Superintendência da Polícia Federal. A investigação é conduzida pelo delegado Wilson Rodrigues de Souza Filho. 

Atualizada 08h53 - Os empresários Marcelo Maluf e Georges Malouf  foram levados para prestar depoimento junto à Superintendência da Polícia Federal.  Marcelo é proprietário da Construtora São Benedito. Georges, da construtora GMS. O proprietário da Todimo, Antônio Pascoal, também foi alvo da ação. 



Atualizada 8h50 - A busca por documentos em empresas do ramo imobiliários continuam nesse momento.   A Polícia Federal vasculha uma das salas da construtora GMS e  procura  materiais que comprovem negociações  ilícitas. Na lista que os policiais dispõem estão nomes de ex-deputados, de um prefeito e de ex-secretários de Estado em Mato Grosso.
 
 Atualizada 8h15 - Dois dos três mandados de condução coercitiva, já foram cumpridos. Os investigados já estão na sede da Polícia Federal.

Atualizada 8h14- Os policiais federais que encontram-se na sede da empresa GMS estão munidos com uma extensa lista com nomes de empresas e pessoas físicas (incluindo autoridades). Para dar cumprimento à apreensão de materiais eles buscam documentos que comprovem transações imobiliárias envolvendo os mesmos.

 
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