Em julho de 2009, o barco Karolina do Norte naufragou na foz do igarapé de Educandos, em Manaus, e duas pessoas morreram. Na época, dados da Capitania dos Portos apontavam 182 vítimas de acidentes fluviais nos rios do Acre, Amazonas, Amapá, Roraima, Rondônia e Pará, Estados onde o transporte fluvial é a principal via de deslocamento. Transporte clandestino e falta de fiscalização são os principais problemas

O Corpo de Bombeiros de Manaus e a Marinha continuam desde as 6h desta quinta-feira (11) as buscas a duas pessoas que desapareceram no naufrágio de um barco de passageiros no rio Solimões, na altura da cidade de Anori, no Amazonas.

Segundo os bombeiros, o proprietário da embarcação informou que as pessoas desaparecidas são tripulantes do barco.

O barco “A. Nunes”, que levava 92 passageiros, colidiu na manhã de ontem com um tronco de árvore no rio Solimões e afundou parcialmente. A batida fez com que a água começasse a entrar na embarcação.

Noventa pessoas foram resgatadas pelo navio “Comandante Natal 6º”, que passava pelo local na hora de acidente. Quatro mergulhadores do Corpo de Bombeiros de Manaus e duas embarcações da Marinha foram enviados para a região.

O trabalho de resgate foi encerrado por volta de 19h de ontem, quando começou a anoitecer.

De acordo com os bombeiros, a cidade fica a cerca de seis horas de barco da capital amazonense e, por isso, as equipes demoraram a chegar ao local.

A Capitania Fluvial da Amazônia Ocidental informou que a embarcação estava regular e tinha capacidade para 177 pessoas. Pelo relatório passado pelo comandante do barco, 48 pessoas estavam a bordo quando a embarcação saiu de Manaus. No entanto, é comum que os passageiros entrem no barco ao longo do trajeto.