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Sexta-feira, 26 de abril de 2024

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Testemunha chave

Ex-mulher de suposto “bate-estaca” do cartel do combustível pede proteção à PF após ameaças de morte

Foto: Jardel P. Arruda - OD

Colunista social e testemunha de suposto esquema de lavagem de dinheiro e agiotagem, Kharina Nogueira vai à PF

Colunista social e testemunha de suposto esquema de lavagem de dinheiro e agiotagem, Kharina Nogueira vai à PF

Uma das principais testemunhas do suposto esquema de agiotagem e lavagem de dinheiro que é investigado pela Polícia Federal na operação “Ararath”, a colunista social Kharina Nogueira, ex-mulher Gércio Marcelino Mendonça Júnior, mais conhecido como Júnior Mendonça, um dos alvos da investigação, pediu proteção após receber ameaças veladas de morte.


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A colunista passou o dia (21) na sede da Polícia Federal, onde prestou depoimento sobre as supostas atividades ilegais do ex-marido, que segundo ela além dos crimes investigados, também envolveria a operacionalização do cartel do combustível, acusação pela qual Júnior Mendonça já é alvo de ação judicial, e compra de sentença.

Ela revelou que recebeu ameaças veladas, através de “avisos” de terceiros, como “você não tem medo de morrer?”, ou “você sabe que ele tem costas quentes, não tem medo disso?”. Devido à pressão sofrida nos últimos tempos, ela precisou começar a usar medicamentos calmantes.

“Eu não quero ser queima de arquivo da vida do Júnior Mendonça. Não quero morrer como o Sávio Brandão ou como Auro Ida (ambos jornalistas assassinados)”, disse a colunista social, em entrevista ao Olhar Direto. De acordo com ela, a partir de agora a Polícia Federal ficará a par de qualquer nova ameaça.

Karina Nogueira presta depoimentos sobre as atividades do ex-marido desde 2006, quando se separou dele após seis anos de relacionamento. O romance acabou de maneira conturbada e ela chegou a ser agredida por Júnior Mendonça.

A partir daí ela foi chamada pelo Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco), pela Delegacia Fazendária (Defaz), Ministério Público e mais tarde pela Polícia Federal, sendo uma das principais testemunhas das investigações contra Júnior Mendonça.

A Operação

A operação Ararath foi deflagrada no dia 12 de novembro, quando a Polícia Federal cumpriu 11 mandados de busca e apreensão para coletar provas materiais e dar continuidade as investigações de um suposto esquema de lavagem de dinheiro e agiotagem. Entre os locais “batidos” pela PF estavam a cobertura de luxo de Júnior Mendonça, no condomínio Maison Paris, em Cuiabá, e postos de combustíveis da rede Amazônia Petróleo, da qual ele é sócio.

Júnior Mendonça era sócio proprietário da factoring “Globo Fomento Mercantil”, empresa que, segundo a PF, foi usada como fachada para negócios de agiotagem e lavagem de dinheiro.

Todas as transações financeiras supostamente ilegais eram movimentadas através de contas da factoring e da rede Amazônia Petróleo. Por enquanto, as investigações detectaram a movimentação ilegal de R$ 500 milhões nos últimos seis anos, mas a quantia pode ser maior.
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