A família de um jovem que morreu em um acidente de carro em Marilândia, no Norte do Espírito Santo, afirma ter esperado mais de 12 horas pela liberação do corpo da vítima pelo Serviço Médico Legal (SML) de Linhares. De acordo com familiares, não havia médico legista para fazer o procedimento. O coordenador da Polícia Técnico-Científica da regional Norte, Carlos Vilhagra,  disse que vai abrir uma sindicância para apurar se houve falha no atendimento no SML. O corpo de Maxuel Fagundes dos Santos, de 24 anos, foi liberado na manhã desta sexta-feira (27).
Maxuel morreu em um acidente no interior de Marilândia, na divisa com Linhares. O corpo do rapaz chegou ao SML de Linhares por volta das 18h de quinta-feira (26). A família da vítima afirma que chegou logo depois e que não havia mas médico legista para fazer a liberação do corpo.

“A gente chegou por volta das 18h40 e não tinha mais ninguém, não tinha ninguém para conversar com a gente, ninguém para falar que horas ele ia ser liberado”, disse a irmã de Maxuel, Franciele Fagundes.

Segundo Franciele, a família foi orientada a voltar ao SML na manhã desta sexta-feira (27), mas também precisou esperar. O médico legista que assumiria o turno não apareceu. “Hoje às 7h a gente estava aqui e não tinha ninguém, falaram que o médico só chegava às 9h. A gente ficou esperando e não apareceu ninguém. É um descaso total”, desabafou Franciele.

O coordenador da Polícia Técnico-Científica da regional Norte, Carlos Vilhagra, disse que vai abrir uma sindicância para apurar se houve falha no atendimento no SML. Ainda de acordo com Vilhagra, na manhã desta sexta-feira (27), o médico legista deveria ter chegado ao SML por volta das 7h30, mas o profissional mora na Grande Vitória e ficou preso no trânsito. Foi o próprio Vilhagra quem fez a liberação do corpo de Maxuel.