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Segunda-feira, 29 de abril de 2024

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HISTÓRIA DE PESCADOR?

Filhote de tubarão é encontrado em barragem e intriga pesquisadores

Foto: Zero Hora

Filhote de tubarão é encontrado em barragem e intriga pesquisadores
O possível surgimento de um filhote de tubarão em água doce intriga pescadores e biólogos no município de Marcelino Ramos, no Norte do Rio Grande do Sul. Segundo reportagem do jornal Zero Hora, Adão Krug, 42 anos, na atividade há mais de 30, conta que pescava no lago formado pela Usina Hidrelétrica Itá quando teve a rede rasgada por dois peixes grandes, com largas barbatanas.


Ao recolher a rede, conta, os peixes maiores haviam fugido, mas envolta na malha estava um filhote, já sem vida. Com 33 centímetros, o formato do peixe chamou a atenção. Acostumado a pescar jundiás e traíras, Krug, que jamais esteve no litoral do Estado, nunca tinha visto peixe parecido.

"Limpei ele e coloquei no freezer, então pensei em levar pro pessoal do Ibama dar uma olhada", afirma.

Em Marcelino Ramos, o peixe rodou de mão em mão e acabou no freezer de outro pescador, Osvaldir de Souza, 59 anos, o Carioca, que se encarregou de mostrar o peixe a especialistas. Logo a casa dele virou ponto de visitas para pessoas do bairro e curiosos, loucos para ver o tubarão.

Os pescadores suspeitam que a nova espécie seja a responsável por afugentar os peixes da região. Fotografias do filhote foram enviadas a vários biólogos e especialistas, que concordam na identificação do peixe como o tubarão da espécie Rhizoprionodon lalandii, conhecido popularmente como tubarão frango.

Natural da costa leste da América do Sul, ele habita águas costeiras rasas, de fundo arenoso ou lodoso e é encontrado desde o Panamá até o litoral catarinense e gaúcho. A espécie se alimenta de peixes como anchovas e sardinhas, ou camarões e lulas e atinge até 77 cm de comprimento, sem oferecer risco ao homem, já que não é espécie violenta.

Mas o que mais intriga os pesquisadores, é como o tubarão marinho veio parar no rio Uruguai.

"Esta espécie não sobrevive por mais de uma hora em água doce, e mesmo que pensássemos na hipótese da migração, ele teria que entrar pelo Rio do Prata, vencer o salto do Yucumã e todas as barragens instaladas no Rio Uruguai", contou ao jornal Zero Hora o biólogo Jorge Marinho, do museu da Universidade Regional Integrada em Erechim.
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