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Sexta-feira, 26 de abril de 2024

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Mãe depõe pela 1ª vez no processo sobre a morte do menino Joaquim

Quase um ano após o início das audiências do processo que investiga o desaparecimento e morte do menino Joaquim Ponte Marques, a mãe do garoto, Natália Mingoni Ponte, deverá depor pela primeira vez à Justiça nesta segunda-feira (20). A audiência será no Fórum de São Joaquim da Barra (SP), a partir das 15h.


Natália e seu marido, Guilherme Longo, são réus no caso do menino de 3 anos que desapareceu em Ribeirão Preto (SP). A mãe e o padrasto de Joaquim foram presos em novembro de 2013, quando o corpo do menino foi encontrado no Rio Pardo, em Barretos. Natália foi solta e chegou a ser presa uma segunda vez, mas conseguiu ter o direito de responder ao processo em liberdade.

O casal é acusado de homicídio triplamente qualificado. O padrasto, que continua preso em Tremembé (SP), ainda é acusado de ocultação de cadáver. Está previsto que Longo preste depoimento à Justiça no dia 20 de agosto. 


Defesa
Segundo o advogado de defesa de Natália, Nathan Castelo Branco de Carvalho, a ré deverá responder às perguntas do juiz para tentar esclarecer que não teve nenhum envolvimento na morte do filho e que também não foi omissa. “É um interrogatório. Então, ela vai descrever o dia do ocorrido e explicar que, na verdade, não houve por parte dela nenhum tipo de conduta que pudesse implicá-la nesse crime”, afirmou.

Em entrevista à EPTV, em setembro de 2014, o pai de Joaquim, Arthur Paes Marques, que deverá estar presente no Fórum de São Joaquim da Barra nesta segunda-feira, classificou Natália como a principal responsável pela morte do filho.

Testemunhas
A audiência com Natália é a primeira depois do fim das oitivas com 32 testemunhas do caso – 16 de acusação, oito de defesa de Longo e oito de defesa de Natália. O casal já poderia ter prestado depoimento em setembro do ano passado, durante a audiência de instrução realizada no Fórum de Ribeirão Preto, mas os advogados de defesa pediram que eles só fossem interrogados após todas as testemunhas serem ouvidas.

Durante aproximadamente um ano, a Justiça ouviu todas as testemunhas do caso, e todos esses depoimentos foram anexados ao processo que já conta com mais de 2,5 mil páginas. No total, foram ouvidas mais de 30 pessoas em oito cidades.

Entenda o caso
Joaquim Ponte Marques, de 3 anos, foi encontrado morto no dia 10 de novembro de 2013 no Rio Pardo, em Barretos (SP). Cinco dias antes, ele havia desaparecido da casa onde vivia com a mãe, Natália Ponte, o padrasto, Guilherme Longo, e o irmão mais novo, em Ribeirão Preto.

Longo e Natália tiveram as prisões decretadas assim que o corpo foi achado. A Polícia Civil concluiu que o padrasto matou o menino, que tinha diabetes, com uma alta dose de insulina e o jogou no córrego próximo à residência da família. Ele foi indiciado por homicídio triplamente qualificado.

Natália Ponte foi acusada pelo Ministério Público, já que, para a promotoria, ela foi omissa em relação ao filho por ter conhecimento de que Longo era agressivo e que havia voltado a usar drogas.
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