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Quinta-feira, 02 de maio de 2024

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Sem acordo

Professores da UFMT rejeitam proposta e greve continua no Estado

Foto: Comando Local de Greve/ADUFMAT S.Sind

Governo federal volta a receber a categoria que aderiu ao movimento segunda-feira (23)

Governo federal volta a receber a categoria que aderiu ao movimento segunda-feira (23)

Por unanimidade, os professores da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) rejeitaram proposta feita pelo governo federal e greve continua no Estado.


Em assembleia geral, os docentes decidiram, nesta quinta-feira (19), dar continuidade na greve, que já dura mais de dois meses, por tempo indeterminado. A categoria alega que não é verdade que a proposta representa 45% de reajuste linerar, conforme foi divulgado pelo governo federal.

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Os professores alegam que a proposta do governo é um reajuste escalonado até 2015 e que impacta de forma diferente nas cinco classes que compõem a carreira docente em vigor. Eles alegam que o governo não considerou a inflação acumulada nesse período de três anos, estimada em 32%.

O maior reajuste seria dado aos titulares doutores, que receberiam 39,53% de aumento. Com isso, ainda de acordo com os docentes, ao final do escalonamento, os titulares doutores teriam, de fato, apenas 7,49% e os outros níveis – auxiliar, adjunto, assistente e associado – teriam perdas salariais.

Segundo a assessoria de imprensa da ADUFMAT S.Sind e Comando Geral, assembleias gerais estão sendo realizadas nas 58 universidades federais que aderiram ao movimento grevista. A intenção é tirar posicionamentos que serão levados ao Comando Nacional de Greve (CNG).

Nova negociação

O CNG vai construir contrapropostas para que sejam colocadas na de negociação segunda-feira (23), quando o governo federal volta a receber a categoria que aderiu ao movimento.

A categoria também denuncia que a proposta é inconstitucional, porque fere a isonomia universitária que consta da Constituição Federal e também fere a Lei de Diretrizes e Bases (LDB), que estabelece oito horas em sala de aula. A proposta do governo fala em 12 horas.

A justificativa é que os professorem passando muito tempo em sala de aula se reflete em redução de projetos de pesquisa e extensão.

Ainda de acordo com informações da Assessoria de imprensa, a proposta é ilegal também porque, em três anos, significa redução salarial. Com informações do comando de greve.
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