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Segunda-feira, 29 de abril de 2024

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Professores parados

Reitora Maria Lúcia Cavalli manifesta apoio à greve na Federal do Estado

Foto: José Medeiros/DC

Reitora Maria Lúcia Cavalli manifesta apoio à greve na Federal do Estado
Reitora da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), Maria Lúcia Cavalli Neder manifestou apoio à decisão dos professores de cruzar os braços por tempo indeterminado a partir da próxima quinta-feira (17).


Apesar dos naturais contratempos para mais de 20 mil estudantes no calendário da graduação, a reitora reconheceu a defasagem dos salários dos docentes e a necessidade premente de implementar para eles um plano de cargos e carreiras, principal reivindicação motivadora da greve nacional à qual a UFMT aderiu.

“Há uma defasagem sim, mas é mais do que isso. A luta é pelo plano de carreiras, algo que dê aos professores uma perspectiva. O Ministério do Planejamento está trabalhando nisso, mas muito lentamente. É preciso acelerar esse trabalho e dar uma resposta aos professores”, declarou a reitora por telefone, de Sinop, ao Olhar Direto na manhã desta terça-feira.

Ainda não notificada oficialmente da decisão tomada em assembleia geral da Associação dos Docentes da UFMT (Adufmat) na tarde de segunda-feira, Cavalli argumentou que, se dependesse dela, não haveria um só dia de paralisação, mas os docentes, quando convergem por uma medida radical como esta, estão lançando mão de um último recurso após frustradas tentativas de serem ouvidos pelo governo – mais especificamente, pelos ministérios do Planejamento e da Educação (MEC).

“A greve é um dispositivo legal”, frisou.

Para os estudantes em dúvidas quanto às atividades nos campi da UFMT, Cavalli explicou que apenas a graduação deve ser afetada pela greve dos professores, pois pesquisas e programas de mestrados e doutorados têm prazos e financiamentos para serem conclusos independentemente.

Ela assegurou que qualquer contratempo será compensado depois numa reformulação do calendário da instituição, mas também orientou a comunidade acadêmica a aguardar e se atentar para os desdobramentos da negociação por parte do Sindicato Nacional dos Docentes (Andes-SN) com o governo federal, o que de fato definirá o rumo das atividades na graduação.

Como existem professores que simplesmente decidiram por não aderir à paralisação, os estudantes também devem se informar em seus respectivos departamentos se haverá alguma atividade ainda em curso após o dia 17, data em que a greve deve ser deflagrada.

De acordo com o presidente da Adufmat, Carlinhos Eilert, uma rodada de negociação do Andes-SN com o governo está marcada para a tarde de hoje em Brasília.

Os professores das instituições universitárias federais decidiram paralisar em nome de reivindicações por reajuste salarial e implementação de um plano de cargos e carreiras, o que havia sido acordado com o governo federal, porém não cumprido.




Atualizada às 12h40

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