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Quinta-feira, 30 de maio de 2024

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Riva e Eder dividiam a cela no Complexo da Papuda; deputado se sente injustiçado

Foto: Internet

Riva e Eder dividiam a cela no Complexo da Papuda; deputado se sente injustiçado
O deputado José Riva e ex-secretário de fazenda, Eder Moraes, dividiram a mesma cela no Centro de Detenção Provisória, do Complexo da Papuda, em Brasília. No entanto, o social democrata afirmou que não conversou com o homem apontado como sendo o articulador do esquema de ‘irrigação’ do núcleo político de Mato Grosso.  Sobre a ‘estadia’ no CDP - unidade que comporta 24 detentos, apenas quatro celas e duas horas de banho de sol - ele disse que não se envergonha, mas sente-se injustiçado. Ele permaneceu por três dias na unidade, seguindo a rígido padrões de segurança.


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“A decisão do ministro (Dias Tófolli) me conforta muito. Isso me estimula a continuar trabalhando pelo meu Estado. Quando vi outros presos, pessoas que estavam ali de forma injusta. Existem muitos brasileiros injustiçados e eu estou convicto de que essas informações foram absolutamente distorcidas para me prejudicar. A motivação política é flagrante, Não tenho dúvida disso. Não sou o primeiro e nem o último a conviver com injustiças. Agora, é preciso dizer que as informações da procuradora Vanesa (Scargomani) foram maliciosamente distorcidas para me prejudicar”, afirmou em entrevista coletiva na manhã desta segunda-feira (26).

O social democrata teceu considerações ainda sobre a saída da Polícia Federal e o traslado até o aeroporto Marechal Rondon, em um camburão da PF. “Eu não me senti mal. A foto que tentaram tirar do carro não me diminuiu em nada. Foram os próprios policiais que falaram que queriam me proteger. Isso não vai me diminuir em nada. Eu já fiquei em lugares muito piores”.

Relembrando a infância difícil, ele contou que “com cinco anos eu fui para o cabo da enxada. Eu já dormi embaixo de árvore, no meio do cafezal. Com cinco anos de idade minha professora me levou para casa e mostrou minha mão, dizendo que uma criança de cinco anos não poderia ter aquela quantia de calos pra poder escrever”, desabafou.

Mesmo tendo permanecido preso por três dias, o advogado do parlamentar Válber Mello informou que ele não foi ouvido sobre as investigações. Riva é acusado de integrar um esquema de lavagem de dinheiro mediante o emprego de empréstimos fraudolentos que beneficiavam um grupo político no Estado, denominado pela Polícia Federal como ‘sistema’. Riva nega que tenha qualquer envolvimento com essa atividade criminosa.
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