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Sábado, 18 de maio de 2024

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Desvio???

Santos diz que R$ 15 mi foram divididos entre o alto escalão

Um suposto esquema de desvio de dinheiro na aquisição de ônibus escolares através de um programa do Governo Federal teria resultado em um rombo de R$ 15 milhões, divididos entre deputados, secretários de Estado e altas autoridades do Governo de Mato Grosso, segundo denunciou o candidato ao comando do Palácio Paiaguas, Wilson Santos (PSDB).


Em entrevista coletiva nesta quarta-feira (29), o ex-prefeito de Cuiabá afirmou que a propina teria sido dividida entre um notório ex-deputado estadual, um importante deputado federal, importantes secretários de Estado – “das proximidades do gabinete do governador” –  um executivo da Associação Mato-grossense dos Municípios (AMM) e altas autoridades da gestão estadual.

O tucano explicou ter tido acesso a tais informações através de quem fez a denúncia do esquema junto ao Ministério Público Federal (MPF), o advogado Márcio Rondon Silva, o qual teria comparecido ao MPF na tarde de 11 de setembro.

Silva é cunhado de Marcos Narita, que segundo o depoimento, foi um dos “cabeças” da suposta fraude. Através do programa “Caminho da Escola”, do governo federal, o Estado teria conseguido recursos no patamar dos R$ 34 milhões, para aquisição de 511 ônibus escolares. No entanto, entregaria apenas 218 unidades, convertendo a diferença em propina.

Questionado sobre os caminhos que o teriam levado até as informações, Santos explica que Márcio Rondon Silva lhe procurou para repassar a história. Ele diz que o advogado é um amigo e ex-aluno, e também teria contado que recebeu oferta de R$ 350 mil para “ficar calado” e, ao não aceitar, teria sido ameaçado de morte.

Segundo Silva teria dito a Santos, atualmente o depoente estaria sob proteção da polícia federal, a pedido do MPF.

Wilson, com cópia da investigação em mãos, afirmou que apesar de ter os nomes dos envolvidos, não os divulgaria porque o processo corre em sigilo e, portanto, ele não poderia distribuir cópias.

Wilson, com cópia da investigação em mãos, afirmou que apesar de ter os nomes dos envolvidos, não os divulgaria porque o processo corre em sigilo e, portanto, ele não poderia distribuir cópias. Mas informou que a investigação corre na 2ª Câmara Criminal e Controle Externo da Atividade Policial do MPF e a data da autuação seria 13 de setembro.

O candidato do PSDB ainda contou que as procuradoras da República Ana Paula Fonseca de Góes Araújo e Márcia Brandão Zollinger ouviram as declarações e denúncias de Silva.

O tucano também afirmou que os ônibus estariam detidos em uma área próxima ao Cisc Planalto, por conta das investigações, e que este seria o motivo pelo qual não foram entregues ao sistema educacional, e não por conta do período eleitoral, como alegou o governador Silval Barbosa (PMDB).

“O atual governo aos poucos vai se demonstrando. É muita corrupção, sem precedentes da história do Estado. (...) É algo escandaloso”, frisou Wilson Santos.

MPF nega proteção policial a advogado (30/09 às 10h50)

As procuradoras Ana Paula Fonseca de Góes Araújo e Márcia Brandão Zollinger negaram, por meio da assessoria, que o MPF tenha pedido proteção policial ao advogado Márcio Rondol Silva. A insistuição também declarou que nenhuma informação a mais poderia ser dada, visto o caráter sigiloso das investigações. Elas também não confirmam se o objeto central da investigação é o suposto desvio de R$ 15 milhões pelo governo estadual.


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