O empresário Marcelo Maluf (PSDB), proprietário da construtora São Benedito e pré-candidato à prefeitura de Cuiabá, foi conduzido coercitivamente nesta quinta-feira (02), durante a 11ª fase da Ararath, para prestar esclarecimentos sobre possíveis crimes de lavagem de dinheiro.
 
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A Polícia Federal, de posse de uma lista com nomes de deputados, prefeitos e ex-secretários, busca documentos que comprovem crimes contra o sistema financeiro.

Na manhã de hoje, além do tucano, Georges Malouf, proprietário da Construtora GMS e o empresário Antônio Pascoal, ligado à empresa Todimo, também foram alvos. No total, são cumpridos 45 mandados de busca e apreensão e outras três conduções coercitivas. As ordens judiciais foram expedidas pela 5ª Vara da Justiça Federal.

Segundo a Polícia Federal,  a nova fase tem como objetivo recolher provas sobre um possível esquema de lavagem de dinheiro  realizado por intermédio da aquisição de imóveis em nome de terceiros, com recursos originários de crimes.

Ainda conforme a PF, no total, 90 policiais estão envolvidos na ação e são cumpridas ordens em empresas do ramo imobiliário e em residência de 'controladores'. 

A Ararath é uma grande operação da Polícia Federal que apura uma série de crimes contra o sistema financeiro e corrupção. Até dezembro de 2015, o Ministério Público Federal informou que  total de R$ 449,5 milhões foram bloqueados através da força tarefa montada para combater os esquemas. 
 
Marcelo Maluf segue no prédio da Superintendência da PF, onde presta depoimento. Novos nomes deverão surgir para oitivas ainda nesta quinta-feira (02)