Um espírito cujo rosto parecia uma colmeia de abelhas desidratada, cobertas com teias de aranha. Nas fendas espalhadas por toda a face, parasitas rastejando sob a pele cinzenta. A cabeça redonda pendia para o lado, como se seu pescoço estivesse quebrado. Esta é Bathsheba, um dos espíritos malignos que torturava a família Perron.

E nesta sexta-feira 13, é um dos espíritos que te espera no cinema com a estréia de “Invocação do mal”, considerado o filme mais aterrorizante de 2013. De tão assustador, a classificação é para maiores de 17 anos, a não ser que os menores estejam acompanhados por seus responsáveis.


(Foto mais antiga existente da fazenda colonial de Harrisville)

A história, baseada em fatos muito reais e assustadores, gira em torno de uma fazenda colonial de 1680 em Harrisville, no interior dos Estados Unidos. Com área extensa e uma “adorável e charmosa” casa de dez quatros, Roger e Carolyn Perron ficaram contentes de poder mudar-se com suas cinco filhas (Nancy, Christine, Cindy, Annie e April) para o campo.

Mal sabiam eles que suicídios e mortes mal resolvidas haviam feito com que os espíritos ficassem rondando pelas redondezas de sua nova casa. Alguns eram bonsosos e prestativos, outros, no entanto, gostavam de torturar, assustar e molestar os moradores de Harrisville.

O pior de todos era BathSheba que, apaixonada por Roger, queria Carolyn fora da casa e a tinha como seu principal alvo de malvadezas. Outro espírito do qual pouco se sabe, pois a família, de tão traumatizada, não conseguia falar nele, supostamente molestava as cinco meninas.

Cansados e aterrorizados com as presenças espirituais, o casal busca a ajuda de Edward e Lorraine Warren, investigadores paranormais mundialmente reconhecidos, para acabar com esta situação.

Mais tarde, o casal descreveu o caso da fazenda de Harrisville como o mais intenso e assustador de suas vidas. E isto não no filme, e sim na vida real. E é daí que o filme, dirigido pelo diretor de “Jogos mortais” e “Sobrenatual”, Jamen Wan, ganhou vida.

Curiosidades

Caso você esteja se perguntando o que aconteceu com o casal de “Demonologistas”, ou investigadores paranormais, Edward e Lorraine Warren, aqui vai:

Edward morreu em 2006, mas sua esposa Lorraine continua viva e resolvendo casos. Ela mora em uma casa-museu em Nova York, Estados Unidos.

No porão da casa estão objetos que o casal recolheu nos seus mais de 10 mil casos. Dentre eles, a boneca Annabelle, que também aparece no filme. O genro dos Warren, Tony Spera, é o responsável pelo museu e pelos negócios da família. Segundo ele, a última pessoa que tocou na boneca morreu em um acidente horas depois.                                                                     (Lorraine Warren aos 86 anos de idade em sua casa)

A história Annabelle começa quando uma estudante de enfermagem chamada Donna recebeu a boneca de presente de aniversário. Pouco tempo depois, Donna começou a notar que o brinquedo trocava de posição e se movia pelo apartamento sozinha. Mensagens com caligrafia infantil também apareciam frequentemente em papéis, o que Donna concluiu que viessem de Annabelle.

O estopim foi quando Annabelle tentou estrangular um amigo de Donna durante a noite. Mais tarde, este mesmo amigo disse que arranhões que apareceram em seu tórax tenham sido “artes” da boneca.


(Foto da verdadeira Annabelle, no museu dos Warren, em Nova York)

Após serem informados por um padre sobre o caso, Ed e Lorraine foram investigar a boneca Annabelle. Eles fizeram um exorcismo no brinquedo, possuído por uma menina de sete anos de idade e, a pedido de Donna, levaram a boneca. Ela está até hoje na casa de Lorraine, no porão assustador.

Após muitas pesquisas sobre o assunto, a jornalista que vos escreve agora tem a obrigação de informar que, por conta do medo que o tema gerou, não terá coragem de assistir o filme. Se você, como eu, ficou assustado e quer poupar suas noites de sono, aqui vão outros lançamentos mais lights:



“Rush: no limite da emoção”

Anos 1970. O mundo sexy e glamouroso da Fórmula 1 é mobilizado principalmente pela rivalidade existente entre os pilotos Niki Lauda (Daniel Brühl) e James Hunt (Chris Hemsworth). Eles possuíam características bem distintas: enquanto Lauda era metódico e brilhante, Hunt adotava um estilo mais despojado, típico de um playboy. A disputa entre os dois chegou ao seu auge em 1976, quando ambos correram vários riscos dentro do cockpit para que pudessem se sagrar campeão mundial de Fórmula 1.

“Aviões” (desenho)

Dusty (Dane Cook) é um avião que trabalha pulverizando plantações. Seu grande sonho é participar de corridas internacionais, ao lado de alguns dos mais famosos competidores, mas seu medo de altura e a própria composição da carroceria impedem que esta vontade se torne realidade. Sabendo do sonho do amigo, Chug (Brad Garrett) busca a ajuda de Skipper (Stacy Keach), um reservado avião que, devido a um acidente no passado, não consegue mais voar. Após muita insistência, Skipper aceita ser o mentor de Dusty nesta empreitada.

“Dose dupla”

Um agente especial e um perito em inteligência militar são contratados para roubar um banco. Logo, eles descobrem que sua verdadeira tarefa é outra: eles devem investigar um ao outro. Para piorar a situação, o mandante da tarefa é o mesmo banco que eles pretendiam roubar.