A produção audiovisual se difundiu. Agora, com um celular em punho é possível fazer um filme. Com os programas gratuitos de edição disponíveis na internet, uma boa ideia e uma câmera, é possível concretizar o sonho de um filme, documentário, curta ou média-metragem. Devido a esta maior inserção no cenário do audiovisual, a oficina “Crítica do audiovisual brasileiro: Leituras regionais” aporta em Cuiabá, a partir desta segunda-feira (9) até quarta-feira (11), no SESC Arsenal. As inscrições são gratuitas.

O projeto foi selecionado pela Bolsa Fundação Biblioteca Nacional / Funarte de Circulação Literária, e antes de Cuiabá, aconteceu em mais quatro capitais: Brasília, Teresina, Manaus e João Pessoa. A oficina é ministrada por Sávio Stoco, mestre em Artes Visuais pela Unicamp, e pesquisador do Núcleo de Antropologia Visual da Universidade Federal do Amazonas.

A atividade pretende reunir interessados em analisar e escrever sobre produções audiovisuais, especialmente as do contexto regional, privilegiando o esforço de compreensão das contribuições específicas que os filmes trazem para o debate artístico e social. O diálogo promovido pela crítica informa públicos, influencia realizadores, contribuindo para o desenvolvimento do setor audiovisual, especifica o mestre Sávio Stoco.

“Com o vídeo digital a partir dos anos 2000, a produção audiovisual brasileira se tornou possível em muitas localidades onde antes era pouco praticada. A iniciativa desta oficina pretende dialogar com este movimento contemporâneo que tem fomentado a expressão de muitas realidades e imaginários. O desafio para o crítico é ter a sensibilidade de perceber as transformações que os filmes imprimem nos conteúdos que abordam”, disse Sávio.

Praticada em ocasiões diversas, como em estudos acadêmicos, publicadas em jornais ou de forma independente em blogs e sites, a crítica audiovisual pode ser exercida por interessados de várias formações. O que inclui até realizadores audiovisuais interessados em refletir sobre seus próprios filmes.

São 12 horas de aula, do dia 9 ao dia 11, das 18h às 22h. A oficina é gratuita, porém existem apenas 30 vagas. Para se inscrever ou tirar dúvidas: tperuare@sescmatogrosso.com.br ou (65) 3616-6941.