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Domingo, 28 de abril de 2024

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Clima seco aumenta os casos de asma em Cuiabá; Conheça os cuidados

Foto: Reprodução/ Ilustração

Clima seco aumenta os casos de asma em Cuiabá; Conheça os cuidados
O clima de Cuiabá está cada vez mais quente e seco com a chegada de setembro. Nesta quinta-feira, por exemplo, a cidade acordou com 32ºC e umidade relativa do ar em cerca de 40%, quando o ideal para conforto humano é 60%. Com isto, as pessoas tem que tomar certos cuidados, principalmente em relação às doenças respiratórias, como a asma.

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A asma é uma das doenças crônicas mais comuns em todo o mundo. A doença é a causadora número um de atendimentos e internações no Pronto Socorro Municipal de Cuiabá (PSMC), onde de cada 100 crianças atendidas, com idade entre zero e cinco anos, estão com a doença. A posição geográfica o Estado, e a seca comum nesta época do ano, agravam o quadro.
 
Isso porque a baixa umidade relativa do ar, a poeira e o mofo, além do fato de as pessoas permanecerem mais tempo em ambientes fechados, aumentando a exposição aos fatores desencadeantes, contribuem para o surgimento da patologia. Além do mais, as características geográficas de Cuiabá criam alta concentração de agentes poluentes que podem irritar a mucosa nasal e desencadear processo inflamatório das vias aéreas

Apenas no Brasil, ocorrem anualmente cerca de 350 mil internações em decorrência da enfermidade, segundo a Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT). Além disso, a doença é a quarta maior causa de internação no País, sendo a terceira maior causa de hospitalizações entre crianças e adultos jovens.
 
Caracterizada por uma inflamação crônica das vias aéreas, a asma provoca um estreitamento reversível dessas vias, levando à limitação variável da passagem do ar e atingindo indivíduos de todas as faixas etárias. “Aproximadamente um terço de todos os pacientes asmáticos possui pelo menos um familiar com a doença e/ou outro tipo de alergia”, afirma Clovis Cechinel, clínico geral do Laboratório Cedic Cedilab.
 
É preciso ficar atento, pois se não for tratada de forma adequada esta doença pode levar à morte. No mundo, estima-se que a asma seja responsável por 250 mil óbitos anuais, sendo que no Brasil essa taxa é de, aproximadamente, duas mil por ano. “Apesar de não ter cura, quando o paciente é acompanhado por um especialista, o controle da doença pode ser alcançado e os sintomas desaparecerem por meses ou até anos”, comenta o médico.
 
Conheça o diagnóstico
 

Cechinel lembra que ao perceber sintomas respiratórios, como tosse, cansaço ou falta de ar, deve-se procurar um médico. Ele acrescenta que os sinais variam muito entre as pessoas, podendo ser desde leves até graves. “O tratamento da asma é focado no controle ambiental, na terapia farmacológica e na imunoterapia, indicado pelo médico de acordo com o quadro clínico do paciente. A pessoa diagnosticada com a patologia deve evitar contato com os fatores já sabidamente capazes de desencadear a doença”, adverte.
 
Além disso, o médico deve avaliar a história clínica do paciente, submete-lo a um teste físico e a exames complementares, que normalmente são a prova de função pulmonar, para avaliar a existência e o grau de obstrução das vias aéreas, a radiografia de tórax e o teste cutâneo para avaliação da resposta alérgica.
 
Para muitos pacientes, a medicação deve ser administrada diariamente, com a finalidade de controlar os sintomas, melhorar a função pulmonar e prevenir crises. Medicamentos também podem ser necessários para aliviar sintomas agudos, tais como sibilos, opressão torácica e tosse.
 
Tome cuidado
 
Os fatores desencadeantes da asma mais habituais incluem:

- exposição a alérgenos, tais como ácaros domésticos: na roupa de cama, nos tapetes e nos estofados felpudos, bichos de pelúcia, poeira domiciliar.
- exposição a animais com pelo, baratas, pólen e mofo.
- exposição a irritantes ocupacionais.
- exposição à fumaça do tabaco.
- exposição à poluição aérea.
- infecções (virais) respiratórias.
- exercício físico, emoções fortes.
- irritantes químicos e remédios (tais como aspirina e betabloqueadores).
- refluxo gastroesofágico.
 
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