Imagine um tratamento dermatológico que pode tratar imperfeições que ainda não podem ser vistas a olho nu, mas que surgirão em breve. Esta ideia já existe na realidade, e chega com as tecnologias de diagnóstico de imagem.

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De acordo com a dermatologista Sullege Suzuki, “Esse tipo de tecnologia possibilita que a consulta médica se torne mais palpável, facilitando não apenas o trabalho do médico, mas também a compreensão do paciente sobre o tratamento receitado”.

Uma das pacientes que foi tratada com estes aparelhos foi Maria Gomes Sodré. Ela procurou um profissional para tratar os sinais do tempo, e passou por um equipamento de fotografia digital que permitiu detectar todas as alterações em sua pele, como vasos sanguíneos, manchas, rugas, entre outros. “Eu senti mais confiança no tratamento quando eu tirei as fotos. Acho que até para comparar o antes e o depois também é mais fácil”, conta.

Com a digitalização do rosto é possível avaliar a pele em diferentes perspectivas. No entanto, Sullege afirma que essa tecnologia não substitui a avaliação física do paciente.

Outra ferramenta que ajuda no diagnóstico precoce é a chamada “dermatoscopia visual”, que é realizada com um microscópio com uma lente de aumento de 20 a 70 vezes maior que o normal. Devido a esta ampliação, o médico consegue analisar a estrutura da pinta e determinar se ela deve ser retirada e quais os riscos de se tornar um câncer.

A mesma lente pode ser utilizada para analisar a estrutura do couro cabeludo e diagnosticas casos de calvice, dermatite seborreica, ressecamento e queda dos fios.

A dermatologista ainda completa: “Além de todos os benefícios no diagnóstico, as tecnologias de imagens nos ajudam a estreitar a relação médico-paciente, já que o segundo passa a fazer participar e entender mais sobre seu caso”, disse Sullege Suzuki.