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Domingo, 28 de abril de 2024

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Só de ida

Cuiabano é um dos classificados para testes do projeto que levará humanos para planeta Marte

Foto: Arquivo Pessoal

Na foto, Carlos Wagner Ribeiro

Na foto, Carlos Wagner Ribeiro

O projeto “Mars One” causou polêmica desde o seu lançamento. Esta empreitada consiste em enviar, no ano de 2024, a primeira tipulação de voluntários para colonizar o planeta Marte. Quem for, não poderá voltar a terra. O que poucos sabiam, no entanto, é que um dos classificados para os testes finais desta missão é um cuiabano.

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Carlos Wagner Ribeiro é formado em direito e trabalha como assistente social concursado pelo Governo do Estado de Mato Grosso. Em 2014, o cuiabano fez os primeiros testes. Ele foi um dos classificados. Mas antes de ser escolhido para fazer parte da tripulação do “Mars One”, deverá passar por mais exames, afim de verificar se está apto para a viagem interplanetária.

Neste meio tempo, Carlos também dedica-se a outras crianças a sonharem e saberem mais sobre as galáxias com um planetário móvel que adquiriu em 2007 e que disponibiliza a eventos educacionais pelo Estado.

No planetário são exibidos vídeos sobre os planetas, estrelas e galáxias. Independente dessa atividade Ribeiro também fomenta o interesse de todos pela astronomia na página do Facebook ‘Planetário Via-Láctea’ e organiza encontros de observação de astros sempre que ocorrem eventos galácticos. Essa última feita com telescópio no mirante de Chapada.

Sobre o Mars One

Mars One é um projeto de um engenheiro holandês, Bas Lansdorp, para instalar uma colônia humana no planeta Marte e ocupá-la a partir de 2025. A ideia-base do projeto é que uma missão tripulada a Marte, projeto constantemente adiado pelas agências espaciais, é viável hoje com custos moderados (6 bilhões de dólares para a primeira fase) usando tecnologias existentes, desde que elimine-se a etapa de retorno, isto é, que as viagens sejam só de ida.

O projeto será financiado através da exploração da expedição pela mídia, sob o modelo de reality show; Bas Lansdorp afirma, em fevereiro de 2014: "As pessoas não entendem que Mars One não é um Big Brother, e é lamentável ... Pretendo, na verdade, transmitir esse evento à maneira dos jogos olímpicos: serão jogos de exploração." Outras fontes de financiamento são patrocínios, doações e exploração de direitos intelectuais sobre eventuais tecnologias desenvolvidas. Mars One recusa-se a aceitar verba governamental, para não perder sua independência e evitar burocracia.

Entrevista com Olhar Conceito

Na próxima semana, o cuiabano Carlos Wagner Ribeiro concordou em falar com o Olhar Conceito sobre a sua participação no projeto, suas expectativas e pensamentos em relação ao “Mars One”.
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