Faltando três dias para o início da Copa do Mundo o Brasil enfrenta uma onda de greves de servidores públicos em diversos estados que receberão jogos do torneio. A greve dos profissionais de enfermagem do Pronto Socorro de Várzea Grande prejudica o atendimento na capital. Mês passado, a população já sofreu com a paralisação dos ônibus de Cuiabá.
Os servidores do Departamento Estadual de Trânsito paralisam os trabalhos por 24 horas no próximo dia 10 de junho (terça-feira) e cogitam parar os serviços por tempo indeterminado a partir do dia 16. A reinvindicação do Sindicato dos Servidores do Detran/MT é quanto ao encaminhamento para Secretaria de Administração do Estado para realização de concurso público.
Em Brasília, quem cruzou os braços foram os funcionários da Companhia de Abastecimento de Água de Brasília (Caesb).
A greve dos metroviários em São Paulo chega ao quinto dia trazendo enormes prejuízos na maior cidade do país.
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No Rio de janeiro, a paralisação dos professores deixa milhões de alunos fora das salas de aula. Vigilantes também estão parados. A greve dos rodoviários foi considerada ilegal pelo Tribunal Regional do Trabalho, mas categoria ameaça decretar fim dos trabalhos ainda nesta semana.
Prefeitura e funcionários públicos em Porto Alegre suspenderam as negociações. O município ofereceu 6,28%, mas a categoria exige 20% de aumento.
Professores da rede municipal de Belo Horizonte decidiram pela permanência da greve em uma assembleia realizada nesta terça-feira (3.6).
Profissionais de hospitais públicos e filantrópicos de Curitiba e região metropolitana estão em greve desde quarta-feira (4.6) e reivindicam melhores condições de trabalho.
Guardas municipais de Natal cruzaram os braços no final da última semana. A categoria reivindica o envio do Plano de Cargos, Carreiras e Salários para a Câmara Municipal, além de melhores condições de trabalho e o cumprimento do estatuto.
Em outras capitais a paralisação já se encerrou. A grave dos rodoviários de Salvador chegou a deixar 100% da população sem ônibus. Em Fortaleza os rodoviários que estavam parados também decidiram voltar ao trabalho.
Em Manaus, funcionários da Ambev, a maior empresa produtora e distribuidora de bebidas do país, entraram em greve em maio. Rodoviários também ameaçam cruzar os braços. Há ameaça de greve geral na capital amazonense.
No Recife, policiais militares estiveram parados durante o mês de maio, provocando onda de violência.