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A concepção de um projeto é o que define o DNA de uma obra. Nenhum dos estádios projetados para a Copa de 2014 traz um conceito de arena multiuso tão fiel quanto o Allianz Parque. A nova casa do Palmeiras, além de acomodar 45 mil pessoas durante os jogos de futebol – uma capacidade bem acima dos 25 mil expectadores de antes – se tornará o espaço mais versátil para realização de shows no Brasil. O espaço projetado pelo arquiteto Edo Rocha, foi criado para permitir a montagem do palco para eventos sem prejuízos a área do gramado, em uma espécie de Anfiteatro com capacidade para 12 mil pessoas. Os lances da arquibancada curva são mais largos para permitir por exemplo a colocação de mesas para acompanhar os espetáculos. Dali é possível ter uma visão privilegiada do maior telão da américa latina que atualmente está em processo de instalação. O espaço é tratado com tanto carinho pela WTorre que irá sugerir que as torcidas organizadas utilizem o lado oposto do estádio para evitar quebra-quebra.

Outra inovação da nova Arena visando os grandes eventos está nos cinco “vomitórios” para beneficiar o acesso e a saída das pessoas da pista. Nos dias de shows ao ser acionado, o sofisticado sistema retrátil ‘faz desaparecer’ aproximadamente cento e cinquenta assentos dando lugar aos portões de entrada e saída de pessoas.

Verticalmente são 33 metros entre o piso e o teto que protegerá 100% das arquibancadas. Com estrutura metálica tubular e telhas zipadas termoacústicas de 10 cm de espessura, a cobertura terá 23,5 mil metros quadrados de área. Dessa extensão, 3 mil metros quadrados terão material translúcido, cujo objetivo é aproveitar melhor e manter a luz solar, reduzindo o uso de lâmpadas.

No interior, as cores do Palmeiras – três tons de verde e o bege – vão revestir as cadeiras com efeito inédito de camuflagem de exército.

As obras do Allianz Parque seguem com um contingente de mil operários e de acordo com a construtora deve ser inaugurada antes mesmo do final da Copa 2014.