15/04/2013 - 17:15
Com atrasos nas obras, governo federal confirma: seleções irão utilizar aeroportos militares na Copa
ESPN
A modernização dos aeroportos é visto pelo governo federal como o principal problema para a Copa do Mundo de 2014. Com a construção e reformas dos estádios indo bem, apesar dos atrasos, a locomoção das seleções virou o principal foco. E para evitar atrasos na programação e superlotar ainda mais os já sobrecarregados aeroportos, o governo confirmou que locais militares serão liberados.
“O nosso maior problema é a qualidade dos aeroportos. Os planos de modernização vão atém 2018. Mas para 2014, eles (aeroportos) vão operar e aeroportos militares servirão para receber oficias e estacionamento dos aviões. Seleções estrangeiras poderão utilizar tanto aeroportos civis como militares” explicou Luis Fernandes, secretário executivo do Ministério do Esporte e representante do governo no Comitê Organizador Local, em entrevista a correspondentes estrangeiros em Recife.
O governo federal cogitava utilizar as bases militares desde 2012 devido aos atrasos nos aeroportos. A própria Fifa chegou a pressionar o governo para autorizar o uso dos locais, para eviatr possíveis problemas de superlotação.
Em relação aos estádios, Luis Fernandes reiterou a importância das arenas para a realização das competições, mas deu uma pequena 'cutucada' por causa dos atrasos.
“Os estádios são mais importantes. Seis estarão prontos e operando para a Copa das Confederações. Mas houve atrasos. Apenas dois ficaram prontos em dezembro, prazo inicial. Os demais ficarão prontos até o final de abril”, disse, em relação às arenas.
O secretário, que disse que o governo deve investir no total 15 bilhões de dólares na Copa das Confederações e na Copa do Mundo (contando obras de infraestrutura), ainda disse que o governo está se relacionando bem com a Fifa.
“O governo precisava ser representado no Comitê Organizador Local. A relação melhorou muito como resultado. A Fifa tem um interlocutor com o governo. Também conseguimos garantir em 50% a redução de preço nos ingressos para pessoas acima de 60 anos, conforme diz a lei brasileira”, concluiu.