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03/09/2013 - 09:00

Dilma recebe seleção brasileira e ergue taça da Copa das Confederações

R7 / Agência Estado/ Reuters

 Depois de um dia tenso, com reuniões de emergência para discutir a espionagem ao País realizada pela Agência de Segurança dos Estados Unidos, a presidente Dilma Rousseff encerrou a tarde desta segunda-feira (2) recebendo a seleção brasileira de futebol para homenagear os jogadores pelo título da Copa das Confederações. A presidente levantou a taça conquistada na Copa das Confederações no encontro com os jogadores e a comissão técnica da seleção, que aconteceu no Palácio do Planalto, em Brasília.

Animada, a presidente ergueu a taça e disse: “Ela é nossa”.

A presidente desceu a rampinha da entrada principal do Palácio do Planalto acompanhada do ministro da Secretaria-geral, Gilberto Carvalho, e de Antônio Nascimento, secretário de futebol do Ministério dos Esportes. Os ministros das Comunicações, Paulo Bernardo, e do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, também participaram do encontro.

Dilma abraçou o técnico Luiz Felipe Scolari, e o coordenador técnico, Carlos Alberto Parreira e fez questão de cumprimentar pessoalmente cada jogador.

A presidente recebeu a taça da copa das confederações das mãos do capitão do time, Thiago Silva, e ficou surpresa com o peso do troféu.

— É pesada! Precisa fazer musculação pra levantar.

Felipão tratou de destacar que a taça da Copa do Mundo é ainda mais pesada e brincou:

— É bom a presidente ir se acostumando.

O atacante Hulk, o goleiro Júlio César e o lateral Marcelo receberam atenção especial da presidente. Foram reconhecidos de primeira pela presidente e ganharam beijinhos e cumprimentos.

— A seleção é a cara do povo brasileiro.

Dos craques convocados para os dois próximos amistosos da seleção brasileira — dia 7, em Brasília, contra a Austrália, e dia 10, contra Portugal, em Boston, nos Estados Unidos — não participaram da visita Daniel Alves, Hernanes, David Luiz e Maicon, que não chegaram a tempo da Europa, e Fred, que está machucado e foi cortado. Ele foi substituído por Pato, que também não chegou a tempo para encontrar a presidente.

Além de Felipão e dos jogadores, estiveram presentes no encontro vários jogadores e o presidente da CBF (Confederação Brasileira de Futebol), José Maria Marin. O dirigente levou duas camisas de presente para a presidente Dilma. Uma, para ela e outra para o neto, Gabriel, ambas com o número 10, de Neymar. Após o encontro com Dilma, os jogadores retornaram para o hotel, que fica ao lado do Palácio da Alvorada.

O atacante Neymar, maior destaque da seleção, não compareceu, porque na manhã de terça-feira (3) vai passar por uma revisão, no Rio de Janeiro, da cirurgia que fez para a retirada das amígdalas.

No sábado (7), feriado da Independência no Brasil, os brasileiros vão enfrentar a seleção da Austrália em amistoso em Brasília. O dia, no entanto, também será marcado por manifestações populares, que eclodiram em junho e chegaram a levar cerca de 1 milhão de pessoas às ruas de todo País.

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