Através de sua assessoria de imprensa, a Secretaria Extraordinária da Copa (Secopa), se posicionou sobre a penhora judicial de 20% dos recursos destinados ao pagamento da empresa Engeglobal, que executa obras do Mundial 2014 em Cuiabá e Várzea Grande. De acordo com a assessoria, a determinação da Justiça será cumprida, mas ressalta que, no momento, não vê risco ao andamento das obras tocada pela empreiteira. Somente no caso de haver impacto em algumas destas obras, a Secopa tomará medidas.
Empreiteiro vê 'risco grave' com penhora de pagamento a empresa que toca obras da Copa
O bloqueio do repasse foi feito pela Justiça Federal em uma decisão do juiz Pedro Francisco da Silva, da 4ª Vara, publicada no Diário Oficial da União. A ação foi solicitada pela Caixa Econômica Federal para suprir uma cobrança que tramita desde1997.
A Engeglobal toca quatro obras da Copa em Mato Grosso. Três delas são em regime de consórcio para obras dos Centro Oficiais de Treinamento (COT), sendo um em Cuiabá (UFMT) e outro em Várzea Grande (Barra do Pari), além da ampliação do aeroporto Marechal Rondon. Apenas a obra de restauração do córrego Mané Pinto (avenida 8 de Abril) são executadas com exclusividade pela Engeglobal.
Os diretores da Engeglobal afirmaram que já recorreram da decisão da Justiça e esperam revisão imediatamente. O proprietário da empresa, Roberto Garcia vê como inviável continuar tocando as obras com a 'sangria' de 20% dos repasses da Secopa.
A nota publicada pela Secopa
Sobre a penhora no repasse a Engeglobal, a Secretaria Extraordinária da Copa do Mundo FIFA 2014, informa que já foi notificada judicialmente e que a determinação vai ser cumprida. A Secopa ainda informa que momentaneamente não vê risco ao andamento das obras realizadas pela empreiteira, e a partir do momento em que alguma obra for impactada medidas serão anunciadas pelo órgão.