Os usuários do Aeroporto Internacional Marechal Rondon não poupam reclamações pela falta de estacionamento que a obra causou no local. As vagas foram reduzidas pela metade para que a obra continuasse e por conta disso várias pessoas reclamam de não ter lugar para deixar o veículo e ter de andar muito mais.
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A situação do aeródromo também é crítica, pois é o ‘lanterna’ no ranking de aeroportos das cidades-sede da Copa do Mundo de 2014. E o pior, se o ritmo das obras continuarem como estão, o risco de não ficar pronto a tempo do Mundial é grande.
No momento, as obras estão 18% concluídas. O cronograma firmado com as construtoras, determina a conclusão dos trabalhos de ampliação até março de 2014. À frente da obra, o consórcio Marechal Rondon, formado pelas empresas Engeglobal Construções, Farol Empreendimentos e Participações e Multimetal Engenharia e Estruturas. De acordo com a estimativa do TCE, a obra deveria estar pelo menos 43% concluída.
Usuários do aeroporto Marechal Rondon sofrem muito com os transtornos. Não há espaço para parar e estacionar. A poeira invade o saguão e no horário de pico, a movimentação é tão intensa que chega a se confundir com tumulto. Sem estacionamento e com espaço apertado, passageiros têm que ter muita paciência e contam as horas para o fim das obras.
Confira a enquete realizada pelo Olhar Copa sobre os impactos das obras no Aeroporto Marechal Rondon
Juvita Alcantara - Funcionária Pública
“É a segunda vez que venho a cidade, a estrutura que está sendo montada é boa, a cidade precisava disso, as mudanças são para melhor. O que é difícil aqui no aeroporto é que está todo mundo junto, embarque e desembarque, ficam todos aglomerados e não há onde deixar os veículos”.
Cristiane Pasinato - Administradora
“É uma bagunça, um caos. Eu sou a favor de que essa Copa do Mundo não aconteça aqui em Cuiabá. Eles deviam pegar este dinheiro que estão colocando no estádio, para investir em ponto mais críticos como a saúde e educação. Os hospitais estão em greve e enquanto isso eles investem nesse tal futebol”.
Lucas Solar - Empresário
“Essas obras pioraram o aeroporto. Já não tinha estacionamento suficiente aqui, agora está muito mais complicado de trafegar. A estrutura é muito pequena, só tem duas esteiras para pegar a bagagem. Acabei de vir de Miami, a diferença com os de São Paulo já é grande, imagina com o daqui de Cuiabá”.
Anderson Keller - Militar
“Está difícil. Trouxe meus pais até ao aeroporto e a acessibilidade não está boa, eles são idosos, tiveram de andar bastante e você não pode parar aqui na frente. Se isso fosse melhorado, talvez diminuiria os transtornos”.
José Santana - Encarregado de Obras
“A mudança que essas obras trazem é para melhor, claro que tem transtornos, mas a cidade será recompensada, para mim está tranquilo. É como uma reforma em casa, tem poeira, tem transtornos, mas vai melhorar”.
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