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03/07/2013 - 18:40

Governo diz que segurança foi ponto positivo na Copa das Confederações

Globo Esporte

A Secretaria Extraordinária de Segurança para Grandes Eventos (Sesge), do Ministério da Justiça, divulgou nesta terça-feira, por meio da assessoria de imprensa, um balanço das ações de segurança pública durante a Copa das Confederações. De acordo com o órgão, apesar dos confrontos entre policiais e manifestantes nos arredores dos estádios, não houve "qualquer incidente que ameaçasse a competição".

O balanço destaca que a segurança pública foi avaliada positivamente por técnicos, organizadores e observadores internacionais. "Especialistas da Alemanha que estiveram no Brasil durante a Copa das Confederações elogiaram a transparência das ações policiais, e representantes do Catar adiantaram que o planejamento operacional brasileiro servirá como referência para a Copa do Mundo de 2022", diz o texto.

Sobre os protestos, a Sesge informa que as movimentações já estavam previstas no plano de segurança para a competição, porém, cresceram alem do projetado. Por este motivo, houve necessidade de aumento do policiamento em até 30% nas áreas de interesse da Copa das Confederações, principalmente em estádios, hotéis e aeroportos. Ao todo, 54.734 agentes de segurança trabalharam nos seis estados que receberam a competição.

As cidades-sede também precisaram de reforço de armamentos menos letais, como munições de borracha, gás lacrimogêneo e bombas de efeito moral. A secretaria havia adquirido cerca de R$ 50 milhões em equipamentos para contenção de distúrbios, mas houve necessidade de complemento de cerca de R$ 8 milhões, realizado durante o período do torneio.

Na avaliação da Sesge, quatro dias foram considerados mais críticos por conta dos protestos: o jogo de abertura, Brasil e Japão, em Brasília (2.500 manifestantes); a partida entre México e Japão, em Belo Horizonte (60 mil manifestantes); Nigéria e Uruguai, em Salvador (20 mil manifestantes); e Espanha e Taiti, no Rio de Janeiro (300 mil manifestantes).

- Vinte de junho (Espanha x Taiti e Nigéria x Uruguai) foi um dia especialmente tenso. Os protestos naquela quinta-feira se tornaram violentos e grupos numerosos de manifestantes queriam atingir a competição. No Rio e em Salvador, vândalos seguiam em direção ao estádio e deixavam um rastro de destruição... A polícia jamais perdeu o controle da situação, no que se refere à segurança da Copa das Confederações. Em nenhum momento, foi necessário empenhar contingente das Forças Armadas na contenção das manifestações ou em ações de policiamento - afirmou o secretário da Sesge, Valdinho Caetano.

Ainda segundo o balanço, estão sendo investidos R$ 1,17 bi na segurança pública brasileira para a Copa das Confederações, Jornada Mundial da Juventude, Copa de 2014, e Olimpíadas de 2016. Os recursos são destinados, principalmente, à implementação de uma rede composta por 41 centros integrados de comando e controle, fixos e móveis, à aquisição de recursos tecnológicos e à capacitação de policiais.

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