A soma da greve de ônibus com as intervenções para a Copa do Mundo de 2014 resultou novamente em caos para a população de Cuiabá e Várzea Grande. Desde que a paralisação foi anunciada o sentimento era de que os transtornos no trânsito da capital seriam agravados. O comércio já prevê demissões de funcionários.
Três ônibus são apedrejados no primeiro dia de greve dos motoristas na Grande Cuiabá
Aeroporto de Cuiabá continua sendo um dos que mais preocupam
Os problemas não vêm somente para os que trafegam pelas duas cidades, mas também para quem trabalha nelas. Conforme publicação no Diário de Cuiabá desta terça-feira (28), O mecânico Luís André (24) que trabalha em uma concessionária, disse que teme perder o emprego. “Um companheiro nosso foi mandado embora hoje porque simplesmente não tinha trabalho para ele fazer. Para a sorte dele, surgiu uma vaga na filial de Cuiabá e ele pode ser remanejado”.
O movimento do comércio caiu por volta de 50% desde o primeiro bloqueio segundo diz a auxiliar de limpeza da concessionária, Lídia de Souza: “O normal seria entre 15 ou 20 carros na oficina e mais 20 clientes para comprar automóveis, hoje, porém não recebemos nenhum”.
Estudantes também sofreram com a greve dos motoristas – Pela manhã 100% da frota estava parada. A universitária Juliana Silveira (23) acabou perdendo uma prova na faculdade porque não havia transporte público. “Não tive como ir, não sei o que vou fazer, apenas espero que a professora entenda e que eu possa fazer a segunda chamada”.
A obra deveria ser entregue em dezembro de 2013, porém já foi suspensa pela justiça por duas vezes. A parte de baixo do viaduto é onde ficará o eixo do VLT que vai ligar o Aeroporto Marechal Rondon e a região do CPA, em Cuiabá. Serão duas faixas de circulação para o trafego de carros e uma via central por onde o VLT passará.
Os desvios são provisórios e devem estar ali por três dias e o trânsito deve voltar ao normal na quinta-feira (30). Um outro desvio será colocado após o término da obra.
Com informações do Diário de Cuiabá