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 Se Joel Campbell foi o "informante" da Costa Rica contra a Grécia, devido à experiência de um ano no futebol helênico, a missão de passar aos companheiros os segredos da Holanda, rival nas quartas de final da Copa do Mundo, será do atacante Bryan Ruiz. Artilheiro dos Ticos no Mundial com dois gols, ele disputou a última temporada pelo PSV Eindhoven. Antes disso, havia jogado no país por dois anos, no Twente – onde, aliás, sagrou-se campeão nacional em 2010.

Dos 23 jogadores chamados por Louis Van Gaal, dois atuam com Bryan Ruiz no PSV: o lateral-esquerdo Memphis Depay e o meia Georginio Wijnaldum. Além disso, o atacante já encarou ao menos oito nomes da seleção holandesa na temporada passada – dentre eles os titulares Jasper Cillessen (goleiro), Stefan de Vrij (zagueiro) e Daley Blind (lateral).

- Do período que eu joguei lá (na Holanda), há muitos jogadores na equipe titular, e alguns que ainda atuam na liga. É natural que perguntem (a ele sobre os atletas). O mesmo se passou com o Joel (Campbell), antes de encararmos a Grécia. Sabemos o que a Holanda pode fazer, e será um jogo muito intenso. Uma partida linda para todos – afirmou.

Ruiz disse, também, que desde o início do Mundial ainda não conversou com seus companheiros de PSV. A preocupação de todos, explicou o atacante, tem sido apenas de treinar e jogar.

- A Holanda é uma grande seleção. Enfrentar seus melhores jogadores é um sonho. Eu não tive contato com eles (Depay e Wijnaldum), mas, certamente, vamos nos cumprimentar na partida. Agora, estamos todos concentrados – resumiu.

A Costa Rica chega ao confronto já com a melhor campanha da história em Copas do Mundo. O que não significa que os Ticos estejam satisfeitos. É o que garantiu Ruiz.

- O jogo passado contra Grécia era a mais importante de todos, agora é essa (contra a Holanda). É passo a passo. Será uma final para nós. Temos feito um excelente Mundial, mas não queremos parar por ai. Sentimos que temos possibilidade de ir além – encerrou.