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01/07/2013 - 19:00

Marin exalta hino cantado e vitória, mas vê 2014 como único objetivo

Gazeta Esportiva

Joseph Blatter, Jérôme Valcke, José Maria Marin e Ronaldo encerraram oficialmente a Copa das Confederações com uma coletiva de imprensa na manhã desta segunda-feira, no Copacabana Palace. Nem as várias perguntas sobre o momento político do Brasil tiraram o ânimo dos dirigentes.

Perguntado mais de uma vez sobre a sua ligação com a ditadura militar, o presidente da CBF preferiu exaltar o hino nacional cantado no Maracanã, na noite deste domingo, antes da vitória sobre a Espanha. O mandatário revelou que nunca havia presenciado algo assim.

“Desde que me conheço por gente, nunca ouvi um hino nacional cantado com tanto patriotismo e civismo. Algumas vezes, no passado, via os jogadores mascando chiclete ou arrumando as meias. Quando vi e ouvi aquilo, pela fisionomia de cada atleta, tive certeza que a Seleção iria ganhar”, comemorou.

Marin também revelou que recebeu ligação telefônica de Lula, ex-presidente da República, depois do triunfo por 3 a 0. “Ele me ligou às 3h da Etiópia cumprimentando a Seleção”, bradou Marin, agradecendo também aos brasileiros pelo apoio durante esta competição.

No entanto, Marin preferiu conter a euforia de todos na sala de imprensa e focar um objetivo acima de todos: a conquista da Copa do Mundo de 2014. “Precisamos ter os pés no chão. Nossa meta é 2014. Não podemos perder o foco. Só isso interessa”, realçou.

Prevendo mais confiança no time nacional após a vitória incontestável sobre os atuais campeões mundiais, Marin ainda garantiu que o seu cargo na CBF não está ameaçado. “Está tudo tranquilo. Não existe nenhum problema. O que se fala é só para atrapalhar as eleições do ano que vem”, finalizou.

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