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25/12/2013 - 11:25

Mauro diz que nova licitação do transporte público de Cuiabá deve ser integrada com o VLT

Da Redação - Laura Petraglia

Foto: Priscila Silva

Mauro diz que nova licitação do transporte público de Cuiabá deve ser integrada com o VLT
Até que o Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT) fique pronto e entre em operação, o prefeito de Cuiabá, Mauro Mendes (PSB), não deve realizar um novo processo licitatório para o transporte coletivo da capital, mesmo que o atual contrato em vigência com as empresas já esteja vencido.

Entenda o caso:
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Empresários alegam que auditoria da tarifa do transporte está equivocada

“Existe um contrato em vigor e existe uma remodelação de sistema em curso. Com a entrada do VLT vai existir um novo modelo para ser licitado. Não posso fazer uma licitação para durar em tese menos de um ano, já que com a entrada do VLT teremos que reconceber o sistema de Cuiabá e Várzea Grande, colocando dentre dele o VLT e alterando totalmente o regime de concessão”, disse o prefeito.

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Segundo Mauro, a Secretaria Extraordinária da Copa de 2014 contratou uma consultoria e fez um grande estudo sobre isso. “Informações preliminares dão conta que estudo já estaria inclusive pronto, mas não tenho certeza. Quando tivermos acesso a esse estudo a licitação terá que ser integrada ao VLT”, explicou Mauro.

De acordo com Mauro, no novo processo licitatório terá que ser levado em consideração a Região Metropolitana de Cuiabá e provavelmente uma parceria com o governo do Estado terá que ser estabelecida por conta da existência do VLT e seu processo de integração entre Cuiabá e Várzea Grande, bem como suas conexões feitas entre os terminais do transporte rodoviário e os dos VLT.

Começou a vigorar na última quinta-feira (19) a nova tarifa do transporte coletivo de Cuiabá, com valor atualizado de R$ 2,60, ou seja, uma queda de R$ 0,25 centavos no preço da passagem. O decreto diminuindo o valor da tarifa foi assinado na terça-feira (17) pelo prefeito Mauro Mendes (PSB), depois que ele recebeu parecer favorável da Comissão Municipal de Transporte para fazer a alteração. Segundo o prefeito, tudo isso que esta acontecendo agora é por que lá atrás ele teve a coragem de coragem de pedir uma auditoria na planilha de custos apresentada pelas empresas que operam no transporte público.

Mediante intensa pressão popular, uma comissão foi montada por representantes do Ministério Público Estadual, da Prefeitura de Cuiabá e Câmara de Vereadores para analisar a planilhas de custos que compõem a planilha responsável por fixar a tarifa do transporte público. Ao todo, o relatório apresentado pela Comissão possui 42 páginas e aponta que o valor deveria ser menor do que o atual cobrado (R$2,85).

Nesse estudo comparativo entre os valores apresentados nas planilhas das empresas e valores cobrados no mercado foi possível concluir que a tarifa praticada estava mesmo com sobrepreço, além disso, uma série de divergências foi encontrada pela comissão. Dentre os itens analisados estão; combustível, rodagem, frota, benefícios salariais, custo de capital, tributos e quantidade de passageiros.

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por Carlos Nunes, em 26/12/2013 às 10:51
O prefeito tem que começar a ficar preocupado é: como será a nova logística integradora do VLT com os Ônibus. Aonde passar o VLT não vai passar mais ônibus ( CPA-Várzea Grande-Coxipó) vão entrar em cena novamente "os terminais". Toda CPA vai desembocar no terminal do CPA, aí vai depender do destino de cada passageiro - daonde vem, vai prá onde, e vai prá onde. Exemplo: uma pessoa vem do CPA, mas primeiro quer ficar no Centro, e em seguida vai para o bairro Santa Rosa. 1) pega o ônibus no CPA que morar, em seguida salta no terminal do VLT. pega o VLT e vai até ao Centro salta no Centro (faz o que tem que fazer), pega um ônibus e vai até o bairro Santa Rosa. É aí o ponto x da questão: antigamente os ônibus vinham dos bairros e transitavam pela Avenida da Prainha, agora não vão poder mais fazer isso. Portanto um ônibus que vem do bairro Santa Rosa, ou vai descer pela Issac Póvoas e retornar para o Centro pela 13 de Junho, pela Joaquim Murtinho, ou outra via qual vai ser o novo trajeto? Esse trajeto não vai embaraçar o trânsito do Centro? Ou essa logística tem que ser uma maravilha, ou vai ficar pior do que estava? O negócio não é a rapidez do VLT, que pode até ser inquestionável mas sim a nova rota dos ônibus por toda a cidade, pois as pessoas vão querer ir aos mesmos destinos que vão atualmente, não vai mudar nada. Outra coisa, os terminais do VLT, não ficarão superlotados, pois todo um bairro inteiro vai desembocar nele? Já tentei formular um modelo matemático para decifrar essa logística, e até o momento não consegui nenhum bom resultado - alguém vai sair perdendo, dependendo daonde vem, para onde vai, e para onde vai pois geralmente a pessoa não vai para um lugar só passa por muito lugares. Um governo que não soube administrar remédios, que é facílimo, e jogou MILHÕES fora, teria condições de formular essa logística. Só uma coisa é certa, como 2 + 2 são 4 - se não satisfazerem os interesses do povão, vai haver reclamação. Ah, se vai.
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